A polícia invadiu um culto em uma igreja doméstica na cidade de Zhangchong, província de Anhui, na China, em 24 de janeiro. Três cristãos foram levados à delegacia de polícia e liberados depois de serem interrogados.

Segundo testemunhas, o ataque ocorreu por volta das 10 horas, quando alguns cristãos realizavam seu culto. Policiais do Comitê de Segurança Pública, policiais da delegacia local, um esquadrão da polícia criminal do condado e funcionários do Comitê Administrativo de Assuntos Religiosos invadiram a casa. Eles fotografaram cada cristão presente e anotaram seus nomes e números da carteira de identidade.

A polícia dispensou a maioria dos cristãos e levou três dos líderes à delegacia, para interrogá-los. A polícia confiscou Bíblias, hinários, equipamento de som, um quadro-negro e o gazofilácio, sem nenhum mandato legal.

A polícia disse que os líderes da igreja não podiam se reunir sem o registro do governo.

Líderes libertados

Outros três organizadores de um culto de fim de ano que haviam sido presos na Mongólia Interior (leia mais aqui) foram libertados depois de ficarem 15 dias no centro de detenção local. Eles tomaram medidas legais para proteger seu direito de liberdade religiosa , pedindo ao governo local para fazer uma revisão administrativa da punição imposta a eles.

Soube-se também que nove líderes cristãos presos em 6 de janeiro em um ataque feito pela polícia na cidade de Yongfeng, província de Henan, foram libertados no dia 20 de janeiro, depois de 15 dias na detenção. Esses cristãos não receberam nenhum comprovante de sua detenção, prisão e libertação. Acredita-se que a polícia não deu propositalmente evidências legais aos cristãos para evitar futuros processos.

“O que a delegacia de Yongfeng fez é intolerável em uma sociedade moderna”, disse o pastor Bob Fu, presidente da Associação de Ajuda à China.

Fonte: Portas Abertas

Comentários