O Tribunal Superior de Joanesburgo proibiu um empresário muçulmano sul-africano de queimar Bíblias em resposta à ameaça do pastor americano, Terry Jones.
Segundo a imprensa local, o juiz Sita Kolbe atendeu ao pedido de um advogado e proibiu o empresário Mohammed Vawda de seguir adiante com o plano anunciado nesta sexta-feira.
O juiz entendeu que a liberdade de expressão não é ilimitada se o exercício prejudicar outras pessoas.
Vawda disse que seu plano de queimar as Bíblias não pretendia atingir os cristãos nem o povo da África do Sul, mas sim o pastor radical americano que pretendia queimar 200 exemplares do Corão.
Também disse que, como destaca o Tribunal em sua resolução, o próprio Corão pede respeito à Bíblia e à Torá, os livros sagrados do cristianismo e do judaísmo.
O empresário admite a decisão do tribunal, mas se pergunta como “ninguém nos Estados Unidos tomou uma atitude similar” contra o plano de Jones.
[b]Fonte: Folha Online
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