A ativista LGBT Jayne Ozanne acusou a Oxford Inter-Collegiate Christian Union (OICCU) de homofobia por afirmar o ensino da Bíblia sobre moralidade sexual.
Ozanne, membro do Sínodo Geral da Igreja da Inglaterra, elogiou um artigo no jornal estudantil The Oxford Student que criticava a OICCU por sua posição bíblica sobre a ética sexual.
O artigo também condenou várias igrejas de Oxford, recomendadas pela OICCU para colegas estudantes, por não serem “afirmativas LGBTQ +”.
Um estudante não identificado reclamou que a igreja de St Ebbe “claramente pretendia espalhar a mensagem de que se envolver em atividades não heterossexuais era um pecado”.
“Estou tão feliz por @TheOxStu estar denunciando a homofobia que eles experimentaram”, comentou Ozanne no Twitter.
Ela acrescentou que “não podemos permitir que essa prática prejudicial de dizer às pessoas LGBT que estão em relacionamentos que são ‘pecadoras’ continue”.
Resposta
“A OICCU dá as boas-vindas a todos os alunos de todas as igrejas ou nenhum que venha e participe de nossas reuniões e atividades”, disse a OICCU em comunicado.
E continuou: “Temos o prazer de fazer parceria com ‘Love Oxford’, que constitui uma ampla gama de igrejas que têm uma visão elevada do ensino da Bíblia e que apoiam a OICCU. Porém, reconhecemos que existem muitas outras igrejas em Oxford e que os alunos precisam fazer suas próprias escolhas”.
O vice-diretor de comunicações do Instituto Cristão, Ciarán Kelly, também respondeu: “A Bíblia deixa claro que todos os atos sexuais fora do casamento heterossexual são pecaminosos”.
“Igrejas e grupos de estudantes que defendem essas verdades bíblicas devem ser elogiados”, declarou.
No início deste ano, o Ozanne Trust, do qual Jayne Ozanne é a fundadora e diretora, instou o primeiro-ministro a legislar para evitar que pessoas trans que se arrependem de mudar de sexo recebam ajuda para reversão.
Jayne Ozanne e o ex-evangélico Steve Chalke também desejam que o governo tome medidas contra qualquer oração, conversa privada e pregação que não afirme estilos de vida homossexuais ou transgêneros.
Fonte: Guia-me