London School of Economics. (Foto: Wikimedia Commons)
London School of Economics. (Foto: Wikimedia Commons)

Feriados como Natal, Quaresma e Páscoa foram praticamente cancelados do calendário da London School of Economics (Escola de Economia de Londres). A universidade fez uma campanha para remover termos cristãos.

O argumento é que “os termos eram muito tradicionais e devem ser mais internacionais”. Por conta disso, a instituição de ensino foi criticada por sua banalidade na preocupação em descartar feriados que são referências no calendário da Igreja.

O Natal passará a ser identificado como “férias de inverno”, a Quaresma como “período de inverno” e a Páscoa, por sua vez, será chamada de “férias de verão”.

Mas a partir do próximo ano eles serão renomeados como “período de outono”, “período de inverno” e “período de primavera”, afastando-se do calendário seguido pelas principais universidades, incluindo Oxford e Cambridge.

‘Decisão absurda e ridícula’

Para a universidade, excluir as terminologias cristãs “reflete melhor a natureza global da comunidade”. Não passou despercebido, porém, que as mudanças de nomes só foram feitas em relação às festas cristãs, conforme o The Telegraph.

Simon Calvert, vice-diretor do The Christian Institute, disse que os valores tradicionais estão sendo “silenciados ou intimidados”, dizendo que a decisão foi absurda e ridícula.

Ele disse ao The Telegraph: “Temos alertado há anos que os cristãos estão sendo expulsos da praça pública, mas o problema está piorando”.

“Os cristãos e as pessoas com visões tradicionais, muitas vezes, são silenciadas. É particularmente irônico quando isso acontece em instituições originalmente fundadas em princípios cristãos e com doações de benfeitores cristãos”, disse ainda.

“Não parece que eles pensaram na mensagem que isso envia a seus funcionários e alunos cristãos, especialmente em um setor que se tornou um ambiente hostil para eles”, continuou.

‘Muito cristocêntrico’

Calvert também alertou para o fato de as universidades britânicas serem escravas de uma “nova religião”.

No mês passado, a Universidade de Brighton aconselhou os funcionários a não dizerem “Natal” e, em vez disso, chamá-lo de “período de fechamento do inverno”, pois o título festivo é considerado muito “cristocêntrico”.

Os cristãos agora representam menos da metade da população da Inglaterra e do País de Gales, pela primeira vez na história do censo, com 46,2% da população em 2021 (cerca de 27,5 milhões de pessoas). Esse número equivale a 13,1% abaixo do número do censo de uma década antes.

Fonte: Guia-me com informações de The Telegraph

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