[img align=left width=300]https://noticias.gospelmais.com.br/files/2017/01/Marco-Feliciano-presta-solidariedade-a-Valdemiro-Santiago.jpg[/img]
Cinco anos depois de sua igreja enfrentar a pior crise desde sua fundação em 1998, o pastor Valdemiro Santiago começa 2017 com planos de reabrir templos fechados nos últimos anos no Brasil e na África.
Desde 2011 a Mundial fechou um grande número (não revelado oficialmente) de templos. Estima-se que seriam mais de 140 só no Brasil. Tudo devido à crise instalada na igreja após a denúncia sobre desvio de dízimo na igreja para aquisição de bens, denúncia fora feita pela TV Record, ligada à igreja Universal (da qual ele é dissidente).
A crise passou, e, além de reabrir templos, Valdemiro agora está de olho no mercado da música gospel no Brasil.
Ele disse a pessoas de seu círculo que quer investir nesse nicho por meio da WS Music, a gravadora da igreja, que atualmente é “dormente” e sem produzir quase nenhum artista. A ideia é “acordá-la”.
Auto-intitulado apóstolo, Valdemiro está na verdade interessado em um mercado multimilionário –o da música cristã. Esse mercado no Brasil hoje está quase todo nas mãos de duas marcas: Som Livre e MK Music.
Ao contrário de Edir Macedo, que fechou sua gravadora (Line Records) por nunca ter sido simpático ao gospel, Valdemiro gosta de música cristã (e também de cantar).
Outro plano que o líder da Mundial anunciou para 2018 seria um novo canal na TV por assinatura.
Há três anos pelo menos Valdemiro tenta ampliar a presença de sua Rede Mundial na TV paga, desde que perdeu quase todos os horários em canais abertos.
Nos últimos anos, as igrejas evangélicas neopentecostais, em geral, assistiram a uma inédita fuga de fiéis, causada provavelmente pela crise econômica. O volume de doações de dízimos caiu, o que fez com que muitas –inclusive a Mundial– fechassem muitos templos.
[b]Fonte: UOL – Coluna de Ricardo Feltrin[/b]