O Vaticano iniciou nesta segunda-feira (9) uma investigação sobre uma arquidiocese católica alemã após receber uma denúncia que revela que um bispo comprou uma mansão na Europa.
Franz-Peter Tebartz-van Elst está sendo acusado de gastar dinheiro, excessivamente, com a compra da propriedade.
Oficialmente, trata-se de uma “visita fraternal” à diocese de Limburgo pelo cardeal Giovanni Lajolo, ex-núncio do Vaticano em Berlim. Franz-Peter disse, em resposta, que esperava receber o representante da Santa Sé.
A visita à arquidiocese marca a determinação do Vaticano para se envolver em situações que apontam uma má gestão dos recursos da igreja. Esta não é a primeira vez que o bispo é acusado por realizar uma má gestão, ele já foi acusado de mentir, ser narcisista e esbanjar dinheiro nas suas extravagâncias pessoais.
A Igreja emitiu uma carta, assinada pelo bispo Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos na Santa Sé, afirmando que a controvérsia “coloca sob pressão a unidade do bispo com seus fiéis” e “ameaça a integridade de seu ofício e de sua pessoa”.
O bispo Franz-Peter chegou a solicitar uma “visita apostólica”, um tipo de investigação imposta por Roma sempre que ocorre um escândalo, porém o Vaticano afirmou que possuía confiança e que a visita seria apenas “fraternal”, uma forma menos formal. A data para a visita ainda não foi marcada.
[b]Fonte: DM[/b]