Bandeira da Venezuela estendida durante a Marcha Para Jesus. (Foto: Reprodução/Instagram @oficialmpj)
Bandeira da Venezuela estendida durante a Marcha Para Jesus. (Foto: Reprodução/Instagram @oficialmpj)

Após as recentes eleições presidenciais na Venezuela, os inúmeros protestos por transparência quanto aos resultados das urnas têm criado um ambiente de tensão e violência. O processo de votação irregular resultou em grande insatisfação e inquietação em todo o país. Dos 8 milhões de cidadãos venezuelanos, apenas 70 mil puderam declarar seu voto.

A repressão contra os manifestantes é dura. Em anos anteriores, como em 2014 e 2017, a população já havia sentido a pressão das autoridades, mas nada comparado à brutalidade que está enfrentando agora. Ao menos 20 pessoas perderam a vida e outras centenas foram presas por manifestarem oposição ao regime de Nicolás Maduro em redes sociais, WhatsApp ou por terem fotos dos protestos nos celulares.

As áreas mais pobres do país têm sido as mais afetadas pela crise política. Os policiais têm feito revistas frequentes, especialmente nas entradas das grandes cidades. Além disso, o país que faz parte da Lista de Países em Observação 2024, tem um relacionamento frágil com as igrejas cristãs historicamente. Portanto, a instabilidade atual preocupa os cristãos.

O líder cristão Basabe, que já foi ameaçado pelo regime em 2023 por denunciar a corrupção, a crise econômica e violações dos direitos humanos na Venezuela, disse: “Peço a vocês que coloquem no centro de suas orações nossa amada Venezuela: ferida, traída e usurpada ao máximo. Orem pelo fim da crise econômica que afeta a maioria dos nossos irmãos em Cristo venezuelanos”.

Fonte: Portas Abertas

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