Grupo de jovens estudando a Bíblia (Foto: Reprodução)
Grupo de jovens estudando a Bíblia (Foto: Reprodução)

Pastor da Igreja Assembleia de Deus Missões, o vereador Rosmar Alves (PP) apresentou na última semana projeto de lei que propõe a leitura obrigatória da Bíblia Sagrada nas escolas públicas e particulares de São Gabriel do Oeste, no interior de Mato Grosso do Sul.

Segundo o site ‘Veja Folha’, o projeto prevê cronograma e horário de leitura a ser definido por cada escola. O objetivo é o de “contribuir para o conhecimento cultural, geográfico, científico e dos fatos históricos bíblicos.”

A Bíblia é um livro de dogmas seguidos pelas religiões cristã-judáicas. Em seu texto, o vereador aponta que “não deve haver apenas um tipo de segmento religioso na escola, embora o mais importante falar sobre Deus nas instituições de ensino, como princípios morais e familiar como dever da família e do educador.”

“A prática dessa leitura como a de outros livros, poderá proporcionar aos alunos mais conhecimento em todas essas áreas e um importante aliado para a práxis educacional, já que o conhecimento norteia as atitudes humanas e historicamente essa prática já serviram para consultas de cientista como, por exemplo, Galileu Galilei”, explicou Alves, ao site.

Ainda de acordo com ele, “a bíblia é um conjunto de livros, de escrituras Sagradas, para muitos um livro religioso, porém o seu conteúdo é universal, científico, arqueológico, cultural, geográfico e histórico, a abrangência de sua escrita é fantástica, correspondendo um espaço de tempo de cerca de 1.600 anos.” No entendimento do parlamentar, o projeto garante que a leitura seja facultativa quanto ao horário e forma de introdução.

O projeto de lei será analisado pelas comissões regimentais para análise e pareceres finais, para só então, se for aprovado, ir a votação pelos vereadores.

Desde setembro do ano passado o ensino religioso ou o uso de religião nas aulas é permitido no Brasil, após o Supremo Tribunal Federal dar parecer favorável à mudança de artigo que barrava a questão desde a Constituição Federal de 1988.

Fonte: Correio do Estado

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