Em seu perfil no Twitter, Silas Malafaia publicou, na tarde deste sábado, 14, um vídeo para encorajar as pessoas para ir à igreja.
Durante 15 minutos, o pastor inclusive faz o público repetir uma oração, pedindo a Deus que o vírus não se espalhe pelo Brasil.
“Repita essa oração comigo: ‘Que esse vírus seja destruído da nossa nação pelo poder do nome de Jesus. Nós te pedimos que esse vírus não consiga fazer desgraça no nosso país'”, pregou.
No começo do vídeo, Silas reafirmou a importância de manter a igreja aberta para os fiéis. “A nossa igreja aqui vai ficar de portas abertas. Se amanhã, os governos disserem que vai [sic] impedir transporte público, fechar mercados, fechar todas as lojas. A igreja tem que ser o último reduto de esperança para o povo. Eu vou estar aqui, como pastor”.
“O que nós precisamos fazer, irmãos, aí é com a gente. Nós temos uma coisa que ninguém tem. Nós temos o poder da fé e da oração. Nós temos que orar, dizer ‘Senhor, tem misericórdia’. Temos que declarar profeticamente dizendo senhor isso não vai prosperar.”
Malafaia também ressaltou a importância da prevenção. Disse, ainda, que irá colocar álcool gel para os fiéis na porta da igreja. Mas se referiu à repercussão no país ao coronavírus como uma “neura louca”. “Nós não estamos subestimando nada. A doença é real, o vírus é real. Temos que estar antenados. Mas você tem que tomar muito cuidado para não entrar numa neura louca”.
Durante o discurso ovacionado pelo público, Silas voltou a minimizar o problema: “Um bichinho desgraçado que a gente não vê nem a olho nu causa uma balbúrdia no mundo, na economia. As pessoas ficam apavoradas. Nós cremos que Deus está no controle de todas as coisas. E nós cremos no poder da oração. Porque essa é a nossa arma, gente! É o que nós temos!”.
Assista:
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, disse que cuidados básicos devem ser tomados para impedir o avanço do coronavírus. Além de lavar as mãos, cobrir a boca ao tossir ou espirrar e isolar pacientes com covid-19 por até 14 dias, o Ministério já recomenda a redução do contato social (evitar aglomerações, por exemplo) a pessoas sem sintomas.