Grupos conservadores muçulmanos publicaram um decreto declarando que “não é permitido aos muçulmanos votar em não muçulmanos”; a pressão do islamismo radical aumenta entre os indonésios

Na Indonésia, até mesmo os políticos cristãos enfrentam a grande pressão da perseguição religiosa. Basuki Tjahaja Purnama ou simplesmente “Ahok”, como ele é conhecido no país, é governador em Jacarta e encontrou dificuldades em sua reeleição por causa de sua fé. A forte oposição de grupos extremistas islâmicos tem chamado a atenção dos eleitores e, embora Ahok sempre tenha lutado contra a corrupção e se esforçado para melhorar a vida cotidiana do povo, parece que os cidadãos ficaram com medo de votar nele.

A população muçulmana foi condicionada a pensar que Ahok é um infiel e que votar nele é uma forma de trair o islã. Líderes muçulmanos usaram suas mesquistas para fazer uma campanha contra o governador que já anunciou sua candidatura à reeleição em 2017. Grupos conservadores muçulmanos publicaram um decreto declarando que “não é permitido aos muçulmanos votar em não muçulmanos”. O islamismo radical atua dessa forma com os cristãos em diversos outros países.

Na China, por exemplo, mais de 6 mil muçulmanos que se converteram ao cristianismo necessitam de cuidados especiais para enfrentar o processo que envolve todas as áreas de suas vidas, como ilustra a matéria “Por uma igreja de ex-muçulmanos preparada para a perseguição”, da editoria Frutos, na revista Portas Abertas do mês de outubro. Lá o governo também impõe um rígido controle sobre os cidadãos, tentando influenciá-los até mesmo em suas decisões políticas. Interceda pelos cristãos perseguidos nessas nações.

[b]Fonte: Portas Abertas[/b]

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