O Programa Mundial de Alimentos (PMA) anunciou que, se não receber novas doações para financiar seus programas de assistência, vai ser obrigado a encerrar suas operações humanitárias em Angola no final de agosto.

A iniciativa de assistência do PMA em Angola – orçada em US$ 88 milhões (o equivalente a cerca de R$ 192 milhões) – começou a ser aplicada em abril e teria duração de três anos. No entanto, só para distribuir as 7,7 toneladas de alimentos que estão previstas até o final deste ano, faltam mais de US$ 12,6 milhões (R$ 25 milhões) à agência da ONU.

A ajuda alimentar do PMA chega, atualmente, a 700 mil angolanos – em sua maioria, crianças do ensino primário, mulheres grávidas e lactantes, doentes de Aids e tuberculose e refugiados que retornaram ao país – de um total de 900 mil que vivem em situação de insegurança alimentar.

De acordo com o responsável pelas operações da agência no país, Sonsoles Ruedas, “o apoio da comunidade doadora diminuiu de forma alarmante”. Dados mostram que, até agora, apenas foram recebidas contribuições dos EUA (US$ 3,5 milhões), da França (US$ 3,5 milhões), de Angola (US$ 1,9 milhões), do Canadá (US$ 439 mil), da Itália (US$ 319 mil), de Portugal (US$ 118 mil) e da Irlanda (US$ 56 mil).

Fonte: Lusa

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