Bíblia na mesa de uma sala de reunião de uma empresa (Foto: IA do Canva Pro)
Bíblia na mesa de uma sala de reunião de uma empresa (Foto: IA do Canva Pro)

De acordo com um estudo recente conduzido pela Alliance Defending Freedom (ADF),muitas grandes empresas americanas carecem de proteção para a liberdade deexpressão e religião.

O índice de negócios anual “Viewpoint Diversity Score”, que classifica 75 empresas de capital aberto, fez uma medição numa escala de 0 a 100 para saber o quanto cada organização respeita as liberdades de expressão e religiosa com base em políticas, práticas e outros critérios relevantes.

Das 75 empresas pesquisadas, Airbnb, Amazon, Google, eBay e Microsoft são as que menos respeitam a liberdade religiosa de seus funcionários. Apenas duas pontuaram acima de 25 no que diz respeito à proteção das liberdades referidas.

A ADF alertou que “milhões de americanos comuns correm o risco de cancelamento ou punição por seus pontos de vista”. Infelizmente, muitas empresas parecem estar mais preocupadas com o “politicamente correto” e em evitar controvérsias do que em proteger os direitos de seus funcionários.

“Este é um caminho perigoso a seguir, pois mina o próprio fundamento da liberdade de expressão e liberdade religiosa. É importante observar que proteger essas liberdades não é apenas uma questão de princípio, mas também uma questão de praticidade.

Quando os funcionários se sentem livres para expressar suas crenças e opiniões, é mais provável que sejam engajados e produtivos em seu trabalho”, diz o relatório.

“Por outro lado, quando os funcionários são forçados a suprimir suas crenças, eles podem se tornar desengajados e ressentidos, levando à diminuição da produtividade e da moral”, continua.

Seguem os resultados de algumas empresas quando se trata de proteger e respeitar os direitos da Primeira Emenda dos funcionários: Airbnb (2%), Amazon (4%), Alphabet(Google) (4%), eBay (5%), Microsoft (5%) e Disney (5%).

“Ameaças à liberdade não vêm apenas do governo, mas de grandes corporações como instituições financeiras e grandes empresas de tecnologia que concentraram poder sobre serviços essenciais e canais de comunicação”, disse o conselheiro sênior da ADF e vice-presidente sênior de engajamento corporativo, Jeremy Tedesco.

Das 75 empresas norte-americanas avaliadas, apenas duas tiveram notas altas em relação ao respeito à religião dos colaboradores, no caso, o M&T Bank e a FidelityNational Information.

Entre as empresas que tiveram queda em suas avaliações em relação ao ano passado estão: Rackspace (14% para 13%), Capitol One (13% para 12%), Visa (11% para10%), Wells Fargo (13% a 10%), Citizens Financial Group (10% a 9%), JP MorganChase (15% a 9%), Mastercard (10% a 9%), Bank of America (10% a 8%), Discover(13% a 8%), Oracle (9% a 8%), PayPal (7% a 5%) e Twitter (6% a 5%).

Já as que tiveram alta foram: Citigroup (subiu de 8% para 11%), Morgan Stanley (9%para 11%), Meta (9% para 10%), Apple (7% para 8%), Adobe (5% para 6%) eGoDaddy (2% para 8%).

Liberdades ameaçadas

Até mesmo as empresas que ficaram no topo da lista, não atingiram uma pontuação favorável: Fidelity National Information Services (50%) e M&T Bank (25%). “Isso mostra como as grandes corporações americanas dão pouco valor à liberdade de expressão”, aponta a ADF.

“Muitas vezes, essas corporações desbancam os americanos, citando políticas que lhes dão liberdade ilimitada para censurar as pessoas por seus pontos de vista”, continuou.

“Todos os americanos se beneficiam quando corporações poderosas respeitam a liberdade de expressão e a liberdade religiosa. Nossa meta é ajudar as maiores corporações a implementarem mudanças positivas e duradouras que protejam a liberdade de expressão e religiosa de todos contra o abuso corporativo”, disse Tedesco.

“Nossa meta é ajudar as maiores corporações a implementar mudanças positivas e duradouras que protejam a liberdade de expressão e religiosa de todos contra o abuso corporativo”, enfatiza Tedesco.

Outros exemplos de políticas preocupantes listadas no relatório e divulgados pelo The Christian Post incluem a remoção da plataforma The Babylon Bee do Twitter, a Netflix realizando treinamento de funcionários promovendo a teoria racial crítica e a restrição do Bank of America a doações a instituições de caridade religiosas.

O estudo conclui que se o ritmo continuar assim, haverá muito mais casos de fechamento de plataformas e organizações, caso “não dancem ao som das ideologias radicais”.

Fonte: Guia-me e Comunhão com informações de The Christian Post

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