O estado de Illinois, nos EUA, aprovou uma lei que exige que a “história LGBT” seja ensinada em todas as escolas públicas.
O governador JB Pritzker assinou o projeto de lei 246 da Câmara dos Deputados em 9 de agosto com o objetivo de incentivar um currículo de história mais diversificado.
A Lei 246 diz que as disposições são de interesse público, para benefício público e para fins públicos seculares.
Isso afeta todas as escolas, estipulando que elas incluam “o papel e as contribuições de lésbicas, gays, bissexuais e transexuais” em livros didáticos oficiais.
Também inclui uma seção que permite que o departamento estadual de educação implemente as regras “conforme necessário” para que a lei seja promulgada e citada, “para assegurar a neutralidade religiosa do programa de concessão de bloco didático”.
O governador Pritzker disse: “A comunidade LGBTQ não terá apenas um assento na mesa, mas será um parceiro igual na luta para tornar a igualdade uma realidade vivida para todos”.
Contestação
Terry Schilling, diretor executivo do American Principles Project, uma organização sem fins lucrativos em Washington, DC cuja missão declarada é restabelecer a dignidade humana como base para a sociedade americana, acredita que os ativistas LGBT estão implementando algo muito mais sinistro sob a bandeira do ensino de histórias, enquanto as escolas estão em grande parte reprovando os alunos.
“Eu não consigo pensar em nada mais estranho do que ser obcecado em ensinar crianças sobre sexualidade. Até a maioria dos pais luta com esse tópico por causa de sua dificuldade, mas de alguma forma nós, pais, estamos bem com um completo estranho ensinando”, disse Schilling em um e-mail na última segunda-feira para o site ‘Christian Post’.
“Os pais precisam recuperar seu papel como educadores primários de seus filhos – especialmente no que se refere à sexualidade destes. Ninguém mais tem esse direito ou responsabilidade”, alertou.
A legislação adotada recentemente pelo estado Illinois sobre “o papel de pessoas LBGT na história dos EUA”, ele ressaltou, é “uma expansão muito direcionada” dos cursos de educação sexual já explícitos.
“As crianças americanas de hoje nem sabem o básico da história. Elas não têm a menor ideia de como a América foi fundada. Elas já estão aprendendo que ‘a América foi fundada por homens brancos que oprimiam mulheres e minorias’ em vez de aprender sobre como a América realmente foi fundada: sob a noção de dignidade humana, de que todos os homens são criados iguais e têm direitos inalienáveis. Não são ensinados que líderes de direitos civis como Frederick Douglass e Martin Luther King Jr. consideravam o fim da escravidão e instituição dos direitos civis como uma continuação dos princípios fundadores e não uma contradição”, relatou.
“Na realidade, a liberação sexual é uma religião secular com seu próprio conjunto de crenças. Essas leis não são apenas um ataque à inocência das crianças; elas são a imposição de um sistema de crenças através das escolas públicas”, continuou Schilling.
Enquanto isso, os estudantes estão ficando para trás em áreas acadêmicas centrais, disse ele, citando pesquisas recentes do instituto ‘Pew’, que classificaram os estudantes americanos em 24º lugar em ciências, 39º em matemática e 24º em leitura.
“E agora, estamos adicionando conteúdo completamente irrelevante às nossas escolas, que já estão lutando com a carga atual”, disse ele.
A lei entrará em vigor em julho do próximo ano.
Nova Jersey, Califórnia e Colorado também adotaram o novo currículo escolar LGBT.