O ministro de Interior da Arábia Saudita, o príncipe Nayef bin Abdelaziz, rejeitou as reivindicações americanas de dissolver a Polícia religiosa do país, segundo os jornais sauditas.
“Todos devem saber que a Polícia religiosa é um fator-chave num Estado islâmico”, afirmou o príncipe, citado pela imprensa local.
Ele comentou ainda que o Governo estuda a formação de um órgão para os assuntos de segurança, semelhante a um tribunal de segurança estatal.
O Governo saudita respondeu assim ao pedido americano de dissolver a corporação, como parte de um pacote de reformas para combater o extremismo religioso. Autoridades dos Estados Unidos afirmaram recentemente que a Arábia Saudita atenderia a seus apelos.
O ministro elogiou o trabalho dos agentes da Polícia religiosa, que considerou “honroso”.
Além disso, rejeitou as acusações de que a Arábia Saudita esteja por trás da criação da rede terrorista Al Qaeda, e responsabilizou grupos não identificados.
“Acho que todo mundo que tenha bom senso sabe perfeitamente quem criou a Al Qaeda. Como poderíamos estar por trás de quem mata nossos filhos?”, disse.
Bin Laden recebeu apoio americano e saudita durante a década de 90 para combater as forças de ocupação da antiga União Soviética no Afeganistão.
Fonte: EFE