Com 73 anos de história, a Assembleia de Deus do bairro de Pinheiro, em Maceió (AL), celebrou o último culto, antes de fechar as portas, na última semana.
Segundo a administração da Igreja, serão desativados na capital alagoana os tempos dos bairros: Pinheiro, Mutange, Sub do Mutange, Bebedouro, Sub de Bebedouro, Sub do Pinheiro, Vale Mundaú e Jardim das Acácias.
O motivo do fechamento das igrejas é o problema de instabilidade do solo provocado pela atividade mineradora da Braskem.
O pastor-presidente Rev. José Orisvaldo Nunes de Lima conta que a igreja do Pinheiro fez parte da sua jornada ministerial e afirma que o fechamento do templo não abalará a fé dos irmãos locais, que já têm procurado outras igrejas para congregar.
“Esta foi a primeira igreja que eu dirigi, ainda nos anos 80. Foi a igreja onde apresentei ao Senhor meu segundo filho, e tenho muito apreço até hoje. Aqui Deus curou, salvou e batizou. O templo será derrubado, mas o que Deus fez aqui continuará vivo no coração de cada crente e se espalhará por vários bairros de Maceió”, disse o presidente.
O reverendo lamentou o impacto que a mudança causou na vida não só dos crentes, mas de toda a população atingida pela tragédia. Sobre a desapropriação das igrejas, ele reconheceu que tudo está sob o controle de Deus e afirmou que a Assembleia de Deus está trabalhando com prioridade na construção de novas igrejas por toda Maceió.
“Perdemos oito templos devido a este grave problema. Porém, estamos construindo outras 19 igrejas somente na capital. A obra de Deus não para, ela continuará avançado em Maceió e em todo estado de Alagoas”, afirmou.
Fonte: Gazeta Web