Depois de décadas em queda, o número de católicos no mundo volta a crescer a uma taxa superior à expansão da população mundial. Dados oficiais do Vaticano indicam que o aumento de pessoas batizadas nos últimos dez anos coloca o catolicismo no caminho de somar um quinto da população mundial nos próximos anos.

[img align=left width=300]http://www.folhagospel.com/imagem/PapaFranciscoLegal_big.jpg[/img]Em fevereiro de 2013, Jorge Bergoglio foi escolhido como papa e, no comando da Igreja, abriu um novo espaço para o catolicismo. Segundo os especialistas, o aumento no número de batizados em uma década não pode ser somente atribuída à popularidade do papa. Mas o Vaticano não nega que a tendência ganhou força a partir de início de 2013.

Segundo o Escritório Central de Estatística do Vaticano, o número de católicos passou de 1,11 bilhão em 2005 para 1,27 bilhão ao final de 2014, 17,8% da população mundial. Em dez anos, 157 milhões de pessoas foram batizadas.

Isso significa, segundo a Santa Sé, que a Igreja está ganhando adeptos num ritmo maior que o crescimento da população mundial. Essa realidade é registrada em todos os continentes, salvo na Oceania.

A maior expansão ocorreu na África, com um salto de 41% no número de católicos em dez anos. Nesse mesmo período, a população aumentou em 23%. Na Ásia, a expansão dos fieis foi de 20%, contra um aumento da população de 9,6%.

Nas Américas, o crescimento também é registrado, ainda que menor. Os católicos aumentaram em 11,7% entre 2005 e 2014, contra uma expansão demográfica de 9,6%. Segundo o Vaticano, o continente americano ainda representa 50% dos católicos do planeta.

Em dificuldade, a Igreja na Europa comemorou o fato de voltar a crescer. Mas a taxa de apenas 2% em dez anos não permitiu que a taxa total fosse modificada. Hoje, 40% dos europeus se dizem católicos, de acordo com o Vaticano.

[b]Padres[/b]

Segundo o Vaticano, o número de padres também voltou a subir, em 9,3 mil entre 2005 e 2014. No total, 415 mil religiosos estão espalhados ao mundo, à serviço do Vaticano.

Mas se na Ásia e África a expansão é considerada como “dinâmica” pelo Vaticano, ela sofreu uma nova queda na Europa. No Velho Continente, a taxa foi reduzida em 8% em dez anos.

[b]Fonte: Estadão[/b]

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