O Papa Bento XVI se distanciou nesta segunda-feira da imagem de “estrela do rock”que seu antecessor João Paulo II ganhou com os encontros festivos das Jornadas Mundiais da Juventude (JMJ), mas também defendeu suas manifestações de “sopro do Espírito Santo”.

Em seu tradicional discurso de balanço do ano diante de cardeais e do pessoal do Vaticano, Bento XVI lembrou das JMJ de Sydney que ele presidiu em julho e que definiu como “uma festa da alegria”.

Ele evocou “as análises em voga” que tendem a considerar estas jornadas como uma variante da cultura jovem moderna, como uma espécie de festival de rock modificado num sentido eclesiástico, com o papa como estrela”.

As JMJ, lançadas por João Paulo II em 1986, reúnem dezenas de milhares, ou até centenas de jovens católicos do mundo inteiro para encontros, shows e celebrações religiosas de massa.

As JMJ são “o término de um longo caminho pelo qual encontramos uns aos outros e, juntos, vamos ao encontro de Cristo”, afirmou.

Quanto ao papa, “ele é apenas o vicário, ou seja, o assistente de Deus nesta festa onde é manifestada a alegria, fruto do Espírito SAnto”, acrescentou.

Fonte: AFP

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