O senador Marcelo Crivella, bispo da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e sobrinho do seu líder máximo, o bispo Edir Macedo, surge nas sondagens como favorito à vitória nas eleições para prefeito do Rio de Janeiro, em outubro. Senador tem procurado dissociar a sua imagem da igreja.

Hoje sob o comando de César Maia, o Rio de Janeiro é a segunda maior cidade brasileira – São Paulo é a mais rica e a mais populosa – mas a primeira em expressão internacional e a que mais recebe turistas estrangeiros.

As recentes sondagens indicam que Crivella , do Partido da República, está com 27,6% das intenções de voto, seguido de Jandira Feghali, do Partido Comunista do Brasil (PC do B) com 15,7% e de Fernando Gabeira – do Partido Verde, com apoio do PSDB do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – com 14% das intenções de voto. A sondagem é do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social (IBPS), entidade independente.

Em princípio, Crivella é o nome com mais hipóteses de chegar a prefeito. No entanto, as mesmas pesquisas apontam que o maior grau de rejeição – 19,2% – é de Crivella. Isso pode indicar que um opositor que vá à segunda volta com o senador poderá contar com votos de quem não aceita o bispo da IURD. Na sua pré-campanha, Crivella tem procurado dissociar a sua imagem da de representante da IURD, mas não se sabe se terá êxito nessa tarefa. A IURD controla a segunda mais expressiva rede de televisão aberta no Brasil – a Record – e centenas de rádios. A liderança em comunicação, no Brasil, é do grupo Globo, da família Marinho.

O actual alcaide do Rio, César Maia, não pode candidatar-se e a sua representante, Solange Amaral, aparece com apenas 8,2% das intenções de voto. O governador do estado, Sérgio Cabral, desfez a aliança com o Partido dos Trabalhadores e deverá lançar como candidato Eduardo Paes.

Fonte: DN Online

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