“Em vista da nova fase que terá início após 3 de maio, estamos trabalhando em contato com as instituições governamentais, para definir um caminho menos condicionado ao acesso às celebrações litúrgicas para os fiéis”.
É o que escreve a Conferência Episcopal Italiana (CEI) na nota divulgada em seu site e intitulada “Quem nos separará”, com o objetivo de ajudar os fiéis a entender como participar da Missa no final da quarentena a ser decretada pelo governo devido à pandemia de coronavírus.
Respondendo, portanto, “às compreensíveis solicitações que chegam das dioceses”, a Secretaria-Geral da CEI recorda que no decreto que prorroga as atuais normativas, “não está previsto o fechamento das igrejas, salvo decisão diferente do Ordinário”.
Até 3 de maio, portanto, prossegue-se “em conformidade com as Diretrizes compartilhadas em 25 de março, onde se propõe que, para um” mínimo de dignidade à celebração, seja assegurada ao lado do celebrante a participação de um diácono, de quem serve o altar, um leitor, um cantor, um organista e, eventualmente, de dois operadores para a transmissão”.
Quanto à possibilidade para os fiéis de irem à igreja “para um momento de oração pessoal”, a CEI faz referência ao que foi publicado em 15 de abril no site da Presidência do Conselho dos Ministros: “É permitido o acesso a locais de culto, desde que sejam evitadas aglomerações e assegurada uma distância não inferior a um metro entre os visitantes”.
Recorda-se, ademais, que “é possível dirigir-se ao local de culto mais próximo de casa”, bem como outros locais de culto “por ocasião dos deslocamentos permitidos, isto é, aqueles determinados por comprovada necessidade de trabalho ou outra necessidade, e que se encontrem ao longo o caminho já previsto. No entanto, permanece em vigor a suspensão de todas as cerimônias, mesmo religiosas”.
Fonte: Vatican News