Em entrevista nesta segunda-feira (5), ao programa “Brasil Urgente” da TV Band, o presidente eleito Jair Bolsonaro comentou sobre a polêmica das questões do Enem 2018.
Ele classificou o episódio como exemplo de doutrinação desacerbada e defendeu que se cobre no exame coisas relativas à questão do Brasil e da cultura.
“Não tenho implicância com LGBT, mas uma questão de prova que entra na linguagem secreta de gays e travestis não medem conhecimento nenhum. Temos que fazer com que o Enem cobre conhecimentos úteis para a sociedade”, disse Bolsonaro.
Bolsonaro negou o fim do Enem em seu mandato, mas disse que não pretende “ficar divagando sobre questões menores”.
“Ninguém quer acabar com o Enem, mas tem que cobrar ali o que realmente tem a ver com a história e cultura do Brasil, não com uma questão específica LGBT. Parece que há uma supervalorização de quem nasceu assim”, atacou.
Sobre a proposta de Ana Caroline Campagnolo, deputada estadual eleita pelo PSL ,em Santa Catarina, para que professores sejam filmados em sala de aula, Bolsonaro disse acreditar que não deveria haver motivos para tantas críticas. “Professor tem que se orgulhar e não ficar preocupado. Mau professor é o que se preocupa com isso aí”.
Assista a entrevista:
Fonte: Pleno News