Pelo menos 17 pessoas foram mortas e outras 20 ficaram feridas num ataque à bomba contra uma igreja em Kasindi, uma cidade na fronteira entre a República Democrática do Congo (RDC) e o Uganda neste domingo, 15, disse o governo congolês, atribuindo o ataque às Forças Democráticas Aliadas (ADF).
“Apesar das medidas de segurança implementadas, as primeiras indicações mostram que as Forças Democráticas Aliadas estão por detrás do ataque”, referiu um porta-voz do exército do país.
O governo condenou “firmemente” o ataque, que ocorreu durante um culto religioso realizado na 8ª Comunidade das Igrejas Pentecostais do Congo e que foi “evidentemente” um ataque da ADF, segundo o portal de notícias congolês Actualité.
“Os serviços de segurança assumiram o controlo do local após uma explosão que causou várias mortes e danos materiais. Os feridos estão sendo encaminhados para instalações médicas”, explicou o Ministério das Comunicações congolês. “Estão em curso investigações para detectar a origem deste ato terrorista”, acrescentou.
As autoridades reiteraram as recomendações para “evitar multidões” e “estar vigilante” nesta área, que é um alvo recorrente de ataques ADF, particularmente na estrada Beni-Kasindi.
A ADF é um grupo ugandês criado nos anos 90, particularmente ativo no leste da República Dominicana do Congo e acusado de matar centenas de civis nesta parte do país.
O grupo separou-se em 2019 após Musa Baluku – sancionado pelas Nações Unidas e pelos Estados Unidos – ter jurado fidelidade ao grupo jihadista Estado Islâmico na África Central (ISCA), sob cuja bandeira vem operando desde então. O aumento dos ataques em solo ugandês e a reivindicação de um ataque na capital ugandesa, Kampala, levaram os dois países a lançar operações conjuntas no leste da República Dominicana do Congo.
Folha Gospel com informações de MSN e CM Jornal