Casal ferido. (Foto: Ilustrativa/Pexels/Canção Ning Chan)
Casal ferido. (Foto: Ilustrativa/Pexels/Canção Ning Chan)

Depois de casar e se mudar para o Egito, a cristã Amina* e seu esposo sofreram assédio e ameaças na cidade de Beni Suef, no ano passado.

O casal havia acabado de se casar e ainda estavam aproveitando a vida de recém-casados, quando a hostilidade dos extremistas locais os atingiu.

Segundo o International Christian Concern (ICC), Amina sofreu abusos verbais, incluindo linguagem obscena e ameaças, que se tornaram rotina por causa de sua fé cristã.

Dias depois, seu marido foi agredido depois que voltou do trabalho e encontrou três homens esperando por ele. Os extremistas o deixaram inconsciente e fugiram.

Aumento da opressão

Quando o cristão recuperou a consciência, foi informado que as ameaças contra sua família haviam aumentado.

Além disso, os extremistas também tentaram sequestrar Amina e forçá-la a negar Jesus.

“Eles estavam me assediando, me ameaçando e tentando me sequestrar, e queriam que eu me convertesse ao Islã”, contou Amina ao ICC.

E continuou: “Quando gritei e ameacei ir à polícia, eles disseram: ‘Vocês, cristãos não poderão fazer nada. Esta é a nossa cidade e iremos limpá-la de pessoas como você. Ou você está conosco ou está contra nós, e quem resistir não viverá’”.

Após esses incidentes, Amina e seu marido conseguiram fugir em busca de refúgio em outra cidade para começar uma nova vida.

De acordo com o ICC, o caso de perseguição ilustra as ameaças que os cristãos, especialmente mulheres, enfrentam em partes do Egito, e a falta de proteção contra o assédio e o ataque dos extremistas.

Atualmente, o Egito está classificado em 35° lugar na Lista Mundial da Perseguição de 2023 da Portas Abertas.

*Nome alterado por questões de segurança

Fonte: Guia-me com informações de International Christian Concern

Comentários