Os fundadores da Igreja Renascer em Cristo, apóstolo Estevam Hernandes Filho, 53, e sua mulher, bispa Sônia Haddad Moraes Hernandes, 48, foram condenados nesta sexta-feira pela Justiça americana a 140 dias de reclusão, mais cinco meses de prisão domiciliar e mais dois anos de liberdade condicional. Apesar de terem sido condenados, você acredita na inocência deles? [url=http://www.folhagospel.com/site/html/modules/xoopspoll/]Clique aqui[/url].

Estevam vai começar a cumprir o período de reclusão a partir de segunda-feira. Já Sônia começa, a partir de hoje, a cumprir prisão domiciliar. O juiz americano Federico Moreno decidiu dessa forma para que um possa cuidar da família enquanto o outro estiver cumprindo o período de reclusão. Além disso, a Justiça decidiu que cada um deverá pagar uma multa de US$ 30 mil.

Durante o anúncio da sentença, o casal pediu, chorando, “misericórdia” por diversas vezes. Estevam e Sônia são acusados pelos crimes de contrabando de dinheiro e conspiração para contrabando de dinheiro.

Em junho, eles haviam feito um acordo com a Promotoria do Distrito Sul da Flórida para se declararem culpados em troca de uma sentença mais branda –a pena prevista para cada um dos delitos é de cinco anos de prisão e multa de até US$ 250 mil.

Ao confessar, Estevam e Sônia abriram mão do direito de ir a júri popular e de recorrer do veredicto.

Foram considerados como atenuantes, pelo juiz Federico Moreno, o fato de os réus terem admitido a culpa e a sua demonstração de arrependimento; entretanto, a utilização de um menor de idade –Gabriel, 11, seu filho– para transportar o dinheiro funcionou como agravante.

Estevam e Sônia foram presos em 9 de janeiro quando entravam nos EUA com US$ 56,467 mil escondidos em uma bolsa, na capa de uma Bíblia, em um porta-CDs e em uma mala. Pela lei, eles deveriam ter informado, na alfândega, que portavam mais de US$ 10 mil.

Desde então, o casal se encontra em liberdade condicional e vigiada: sua circulação estava restrita ao condomínio de luxo em Miami no qual possui residência e alguns lugares da cidade, como consultórios médicos. Todos os seus deslocamentos eram monitorados por um aparelho eletrônico preso ao tornozelo de cada um.

Fonte: Folha Online

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