Localizado no oeste dos EUA, o estado do Utah defende a tese de que o casamento gay vai contra a concepção responsável dos filhos, com a proposta de banir a relação conjugal entre pessoas do mesmo sexo por meio de sua jurisdição.

“Casais do mesmo sexo, que não podem procriar, não promovem os interesses do Estado na procriação responsável”, diz o movimento do Estado.

Segundo a legislação local, uma emenda constitucional libera o casamento gay desde 2004. Mas o governo pede que o juiz distrital Robert J. Shelby revise a questão por se tratar de uma situação inconstitucional, que fere os direitos de matrimônio entre um homem e uma mulher.

A alteração na lei pretende impor um meio de recusar não apenas os casamentos de mesmo sexo em Utah. O estado não reconhecerá também qualquer outra união realizada em demais lugares dos EUA.

Em contrapartida, grupos contra a proposição argumentam que a mudança na emenda é muito mais uma questão de discriminação do que de justiça ou cuidados com os descendentes de um casamento.

Denúncias contra a nova emenda também acrescentam que a proposta tem levantado pontos de vista morais que colocam casais do mesmo sexo em condições inferiores, abaixo dos casais heterossexuais, da mesma forma que antigas leis racistas coagiam minorias não-brancas a conviverem com a proibição do casamento interracial.

De acordo com o jornal The Salt Lake Tribune, os advogados do estado defendem a ideia de que a questão é muito mais profunda do que mero preconceito, e protege a razão dos filhos diante de uma situação que eles não escolhem e que podem se tornar problemática antes de sua emancipação.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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