O prefeito e autoridades de uma cidade mexicana estão ameaçando os evangélicos locais de serem queimados ou jogados de um penhasco por não serem católicos.

Há um conflito no país de católicos, com comportamentos radicais, contra a minoria evangélica.

A denúncia foi feita pelo pastor Leopoldo Alonso Silva, da Igreja Cristã Independente Getsêmani. Ele informou que ameaças são pelo fato de não negarem sua religião e rejeitarem o Catolicismo. O caso aconteceu no município de San Juan Ozolotepec, no estado de Oaxaca.

Durante uma entrevista por telefone, o pastor disse ao jornal mexicano La Reforma que a perseguição religiosa na comunidade indígena e as ameaças têm como líderes Pedro Cruz González e Salvador Rivera Cruz, prefeito municipal e secretário.

O pastor também relatou que por essa intolerância religiosa, as autoridades locais passaram a exigir o fechamento dos cultos e igrejas. Já o governo do estado, representado pela Secretaria Geral para Assuntos Religiosos, alega que os evangélicos devem pagar uma taxa de sete mil pesos – o equivalente a aproximados 1.162 reais – de multa para terem o direito de cultuar, finalizando assim a perseguição e os confrontos com as autoridades.

Há ainda restrições para o enterro de evangélicos. O município argumenta que “por acordo do conselho, você tem que negar enterro a qualquer pessoa que professa uma religião diferente do Catolicismo”. A Igreja Getsêmani tem uma criança que foi expulsa da escola após ser agredida por famílias católicas. Os programas sociais e direitos no município não são garantidos para aqueles que não professam a fé católica. Os trabalhadores também são impedidos de trabalhar nas suas terras.

“Tememos pelos irmãos, porque coisas desagradáveis aconteceram no passado e agora eles querem nos queimar. Mesmo com as autoridades do México afirmando que ‘não há intolerância religiosa’”, disse o pastor Leopoldo.

Os confrontos no México são notícias frequentes nos meios de comunicação cristãos. No ano passado, um casal de missionários que serviam no país há 28 anos, foi assassinado por traficantes de drogas. Em 2011, setenta evangélicos foram expulsos de suas terras e católicos tradicionais mexicanos ameaçaram crucificá-los.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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