Os evangélicos, que cresceram de 5% a 22%, são mais jovens e urbanos, segundo relatório do instituto americano Pew, com dados do IBGE.

O número de católicos no Brasil caiu de 92% para 65% da população entre 1970 e 2010. Eles são cada vez mais velhos e predominantes em áreas rurais.

Às vésperas da visita do papa, o Brasil continua com a maior população católica do mundo, de 123 milhões de fiéis. Mas os protestantes/evangélicos chegaram a 42 milhões.

Os brasileiros sem religião também cresceram, de 1% a 8%.

As maiores quedas do catolicismo aconteceram entre brasileiros com idades de 15 a 29 anos e entre a população urbana.

No grupo de 15 a 29 anos, 22% se declaram protestantes e 10% dizem não ter religião. Entre os acima de 70 anos, apenas 4% se dizem sem religião.

Na zona rural, 78% se declaram católicos, contra 62% nas áreas urbanas.

O relatório explica que o maior fator na transformação é a “troca de religiões”. Segundo pesquisa do Pew de 2006, 45% dos neopentecostais eram ex-católicos. Nem fertilidade, nem imigração foram considerados motivos de mudança.

[b]Cerca de 42% dos católicos do mundo vive na América Latina[/b]

Cerca de 42% dos católicos no mundo, 501,33 milhões de pessoas, vivem na América Latina e o Brasil se confirma como o país com maior número de seguidores do catolicismo, com 163,3 milhões, seguido do México com 99,7 milhões, segundo dados do Vaticano.

Segundo o Anuário Estatístico da Igreja, cujos últimos dados são de 2010, se juntar os fiéis de Estados Unidos e Canadá, 63,2% de todos os católicos do mundo, de um total de 1,2 bilhão de pessoas, vive na América.

Na América do Norte (sem o México), vivem 84,665 milhões de católicos, nas América Central e México 134,649 milhões; na região do Caribe e Antilhas, 27,667 milhões e na América do Sul, 339,017 milhões.

A América Latina conta com 1.321 bispos, para um total de 813 circunscrições eclesiásticas. As paróquias são 35.531, para um total de 72.134 sacerdotes. Os centros pastorais são 71 mil.

Por países latino-americanos, a repartição é a seguinte:

Católicos na América Latina:

Brasil, de uma população de 193,2 milhões, 163,2 milhões são católicos. Conta com 274 circunscrições eclesiásticas e 11.407 paróquias.

México, com 108,4 milhões de habitantes, 99,6 milhões são católicos. Conta com 93 circunscrições eclesiásticas e 6,744 paróquias.

Colômbia, de 45,5 milhões, 42,9 milhões são católicos. Tem 76 circunscrições e 4.174 paróquias.

Argentina, de 40,5 milhões, 37,7 milhões são católicos. 73 circunscrições e 2.754 paróquias.

Peru, de 29,4 milhões, 26,1 milhões são católicos. 45 circunscrições e 1.561 paróquias.

Venezuela, de 28,8 milhões, 25,3 milhões são católicos. 39 circunscrições e 1.343 paróquias.

Equador, de 14,2 milhões, 13,1 milhões são católicos. 25 circunscrições e 1.301 paróquias.

Chile, de 17,09 milhões, 12,6 milhões são católicos. 27 circunscrições e 948 paróquias.

Guatemala, de 14,3 milhões, 11,5 milhões são católicos. 15 circunscrições e 480 paróquias.

República Dominicana, de 9,8 milhões, 8,7 milhões são católicos. 12 circunscrições e 638 paróquias.

Bolívia, de 10,4 milhões, 8,9 milhões são católicos. 18 circunscrições e 624 paróquias.

Haiti, de 10,1 milhões, 7,33 milhões são católicos. 10 circunscrições e 388 paróquias.

Cuba, de 11,2 milhões, 6,76 milhões são católicos. 11 circunscrições e 304 paróquias.

Honduras, de 8,1 milhões, 6,5 milhões são católicos. 9 circunscrições e 223 paróquias.

Paraguai, de 6,4 milhões, 6,1 milhões são católicos. 15 circunscrições e 367 paróquias.

Nicarágua, de 5,8 milhões, 5,1 milhões são católicos. 8 circunscrições e 307 paróquias.

El Salvador, de 6,2 milhões, 4,9 milhões são católicos.9 circunscrições e 454 paróquias.

Costa Rica, de 4,6 milhões, 3,8 milhões são católicos. 8 circunscrições e 289 paróquias.

Porto Rico, de 3,97 milhões, 3,12 milhões são católicos. 6 circunscrições e 328 paróquias.

Panamá, de 3,5 milhões, 3,1 milhões são católicos. Oito circunscrições e 197 paróquias.

Uruguai, de 3,35 milhões, 2,6 milhões são católicos. Diez circunscrições e 234 paróquias.

[b]Fonte: Folha de São Paulo e Exame.com[/b]

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