Os protestos da população iraquiana contra o governo resultaram na morte de 430 pessoas e no ferimento de outras 20 mil. Em solidariedade à situação instável, as celebrações públicas de Natal foram canceladas.
O líder cristão Martin pediu que a igreja internacional se junte a eles em oração. Os jovens cristãos também protestaram e prestaram assistência médica aos manifestantes.
“Temos muitos conflitos sectários em nosso país, mas desta vez há uma unidade entre diferentes grupos religiosos”, testemunha Martin.
As reinvindicações do povo são por empregos e serviços básicos e pelo fim da corrupção. Os protestos acontecem na capital Bagdá e em várias cidades do Sul.
“Pedimos solidariedade com os manifestantes iraquianos. Por favor, ajude-nos a expressar nossa voz à comunidade internacional, às organizações de direitos humanos, à Nações Unidas e ao mundo inteiro. Queremos viver em liberdade e dignidade, e que a corrupção em nosso país termine”, pede o cristão.
O Iraque ocupa o 13º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2019, e uma das responsáveis pela violência contra os cristãos é a ideologia extremista propagada pelo Estado Islâmico que, mesmo derrotado, encontrou simpatizantes na população.
Apesar do país ser berço do cristianismo, os que professam a fé em Jesus enfrentam ataques físicos e mentais, são ameaçados e muitos perdem a vida.
Fonte: Portas Abertas