Destruição no Iraque
Destruição no Iraque

Cerca de 40 mil cristãos que haviam fugido dos ataques do Estado Islâmico na Planície do Nínive, no Iraque, em 2014, já retornaram para suas casas. No entanto, eles ainda estão em uma situação muito difícil.

Um líder cristão da região, Alberto Ortega, diz: “Ainda há muito a ser feito, a ser reconstruído. As casas foram danificadas, queimadas e destruídas. Mas agora cerca de metade dos cristãos que havia deixado suas casas pôde voltar”.

A volta dos cristãos promove perdão e reconciliação, elementos muito necessários para renovar a estabilidade no país. Ortega cita o exemplo de uma família que, quando voltou, encontrou sua casa ocupada por uma grande família muçulmana. Eles deixaram a família ficar lá até que mudassem definitivamente.

Uma das casas queimadas em Karamles pertence à família do menino Noeh. Cerca de 445 casas foram queimadas no vilarejo, mas alguns dizem que essas não foram nada em vista das 97 casas que foram completamente destruídas.

A família de Noeh ficou morando em um abrigo para deslocados internos em Erbil por três anos. O Estado Islâmico saiu da região em outubro de 2016 e Noeh e sua família voltaram em março de 2017, mas tiveram que encontrar uma acomodação temporária na casa de parentes até reconstruírem sua casa.

Com a ajuda de organizações internacionais, como a Portas Abertas, a casa de Noeh foi totalmente reformada e recebeu um novo visual, possibilitando a volta da família em agosto de 2018.

A Missão  Portas Abertas agradeça a Deus por todas as famílias que já voltaram e pede orações por todo o trabalho de reconstrução que ainda precisa ser feito, não somente nas casas, mas também nas igrejas, comércio e empresas, para que a vida volte ao normal para os cristãos perseguidos do Iraque.

Fonte: Missão Portas Abertas

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