Dois dos nove sacerdotes católicos detidos na última onda de prisões, na região de Hebei (norte da China) foram libertados, por motivos de saúde. Trata-se dos padres Wen Daoxiu e Li Yongshun, ambos da Igreja Católica considerada “clandestina”, por permanecer fiel ao Papa e a Roma, e se recusar a obedecer ao controle do PC chinês.

Outros sete sacerdotes católicos _ Li Shujun, Wang Quanjun, Wang Qiongwei, Pang Yongxing, Pang Haixing, Dong Guoyin e Liu Honggeng _ permanecem na prisão.

Hebei é a região com o maior número de católicos da China (1,5 milhões), muitos deles pertencentes à Igreja “clandestina”.

Fontes locais confirmaram à agência AsiaNews, que os padres católicos foram detidos porque tinham participado de uma reunião “ilegal”. A polícia tentou convencê-los a assinar sua adesão à Associação Católica Patriótica, que seria a Igreja Católica oficialmente reconhecida no país e tutelada pelo governo, mas eles se recusaram, sendo, por isso mesmo, presos.

A Associação Católica Patriótica tem intensificado sua campanha para prender bispos, sacerdotes e fiéis, em Hebei. Pelo menos seis bispos dessa região continuam detidos ou estão desaparecidos, entre eles o bispo de Baoding, Dom Su Zhimin, de 73 anos, detido em 1996.

Fonte Rádio Vaticano

Comentários