Os líderes das igrejas de Jerusalém e da Terra Santa pediram à comunidade internacional e ao Estado de Israel para que levantem o estado de sítio na Faixa de Gaza, que motivou cortes de eletricidade e limitou remessas de medicamentos, combustível, alimentos e outros bens através da fronteira.

A declaração dos líderes eclesiais, emitida na quarta-feira, 23, sublinha que o estado de sítio em Gaza “aprisiona” cerca de 1,5 milhão de pessoas que carecem de alimentos e remédios apropriados. Eles destacam que se trata “de um castigo coletivo ilegal, um ato imoral que viola tanto o direito básico humano e natural como o direito internacional. Não se pode tolerar mais. O estado de sítio em Gaza deve terminar imediatamente”.

Na manifestação, os chefes de igrejas convidam os palestinos a unir-se para pôr fim às diferenças em benefício da população de Gaza, e instam o Estado de Israel a atuar com responsabilidade.

Em carta publicada ontem, o secretário-geral do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), Samuel Kobia, pediu às 347 igrejas membros do organismo ecumênico internacional que orem pelo fim dos sofrimentos em Gaza e a se pronunciarem, frente aos seus governos, em favor da população de Gaza.

A carta pede solidariedade com as igrejas da Palestina, apoiando o trabalho que elas e as organizações humanitárias realizam.

Fonte: ALC

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