Transformando empregados em parceiros 2-2

Compreendido que além dos aspectos mercadológicos, competição por preços mais baixos, com maior produtividade, busca pela certificação de qualidade total, atendimento de requisitos exigidos pelo mercado consumidor, a empresa é, sobretudo, aquilo que seus empregados a transformam, é vital investir nestes para que se percebam em colaboradores, verdadeiros ajudadores, cumplices do sucesso do empreendimento.

Assim, poder-se-á entender porque pesquisas realizadas por diversas em diferenciadas empresas, em diversos níveis de hierarquia, e com diferentes profissionais, revelam que as prioridades dos colabores são, numa escala de importância: Reconhecimento Profissional, Condições de Trabalho e Remuneração Condigna; e, são as empresas que entendem e aplicam em suas relações laborais as mais bem sucedidas em reter talentos.

Por outro lado, igualmente importante que estes colaboradores tenham consciência e participem da consecução dos Objetivos Organizacionais, entre os quais se destacam: Sobrevivência; Crescimento Sustentável; Lucratividade; Produtividade; Qualidade Produtos e Serviços; Redução de Custos; Conquista de Novos Mercados/Novos Clientes.

Estes colaboradores por sua vez necessitam clarificar juntos aos empregadores seus: Objetivos Individuais, que, em sua maioria, são: Maiores Salários, Melhores Benefícios; Estabilidade no Emprego; Segurança, Qualidade de Vida e Satisfação no Trabalho; Consideração e Respeito; Oportunidade de Crescimento; Liberdade para Trabalhar; Orgulho da Organização; para que possam em conjunto construir um espaço de convivência onde as partes tenham ciência das respectivas expectativas profissionais.

Um importante instrumento tecnológico que grandes grupos empresariais têm utilizado junto a seus colaboradores para levantamento de necessidades e potencialidades são as pesquisas corporativas, que entre outros temas, podem abordar: Pesquisa de Satisfação Profissional, à qual só deve ser efetivada se houver real intenção de divulgar seus resultados, pois se não estas caem em descredito, e surtem o efeito contrário a sua pretensão; devendo ser demonstrado que ações a ser adotadas dependem da sinceridade das respostas, e que interessa a direção da empresa seus resultados para a implementação das soluções que visam corrigir fragilidades e fortalecer a satisfação.

Registre-se que foram divulgados no meio empresarial, “(…) os resultados de uma pesquisa com 365 executivos de empresas americanas e da América Latina, inclusive do Brasil. Um total de 68% dos entrevistados disseram que sua prioridade é desenvolver e reter talentos na sua empresa. O índice no Brasil foi ainda maior: 74% (…)” Portal Sebrae.

Os especialistas em Relações de Trabalho tem divulgado estratégias para Atrair talentos: Construir uma marca forte; Demonstrar interesse pelas pessoas; Sistema de remuneração pelo desempenho; Prover instalações adequadas; bem como, para Desenvolver talentos: Investir em treinamentos constantes; Mostrar a capacidade de crescimento da organização; Desafie a inteligência dos colaboradores; Estabeleça vínculos sociais através de aventuras, jogos e competições; e, sobretudo para Reter talentos: Criar ambiente de confiança; Valorizar seus colaboradores; Formar equipes polivalentes; Realizar tomadas de decisões participativas; e aí seus funcionários transformam-se em parceiros, interessadíssimos no crescimento do empreendimento.

O filme “Barão da Mauá” registra uma parte da caminhada do maior empreendedor da história do Brasil narrando um fato interessante que ocorreu quando seu patrão Inglês, decide retornar a seu país e o convida para tomar conta de seu negócio, e este agradece a confiança de como empregado poder gerenciar o empreendimento do estrangeiro, o qual refuta argumentando que não deixaria seus negócios na mão de um empregado, e sim de um sócio, transformando Irineu Evangelista de Souza em seu sócio, num tempo que vigorava a cultura escravocrata, ele era um empregado, que virou colaborador, foi transformado em parceiro, e acabou como sócio, iniciando ali sua carreira empresarial.

Peter Drucker um dos maiores especialistas da Teoria da Administração assevera: “(…) Monte um tipo de organização na qual as pessoas queiram trabalhar. Toda organização deve desenvolver talentos, entendendo que elas não são empregadas e sim pessoas. (…)”; assim, é tempo destacarmos o Melhor Empregador Evangélico, escolhido pelos Empregados de Igrejas e Empresas, os quais demonstrem boas práticas trabalhistas, “Para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que esta nos Céus”.

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Gilberto Garcia
DIREITO NOSSO: Gilberto Garcia é Advogado, Professor Universitário, Mestre em Direito, Especialista em Direito Religioso. Presidente da Comissão de Direito e Liberdade Religiosa do IAB/Nacional (Instituto dos Advogados Brasileiros), Membro da Comissão Especial de Advogados Cristãos, OAB/RJ, Integrante da Comissão de Juristas Inter-religiosos pelo 'Diálogo e pela Paz', Instituída pela Arquidiocese Católica do Rio de Janeiro, e, Membro Titular da Academia Evangélica de Letras do Brasil - AELB. Autor dos Livros: “O Novo Código Civil e as Igrejas” e “O Direito Nosso de Cada Dia”, Editora Vida, e, “Novo Direito Associativo”, Editora Método/Grupo GEN, e Coautor nas Obras Coletivas: “In Solidum - Revista da Faculdade de Ciências Jurídicas e Sociais Aplicadas da UNIG”, Ed. Gráfica Universitária/RJ; bem como, “Questões Controvertidas - Parte Geral Código Civil”, Grupo GEN, e, “Direito e Cristianismo”, Volumes 1 e 2, Editora Betel, e, “Aprendendo Uma Nova Realidade: 2020 - O Ano em que o Mundo Parou!”, “Os Reflexos da Covid-19 no Meio Cristão-Evangélico Brasileiro”, “O Que Pensam os Líderes Batistas?”, “O Esperançar em Um Pais Repleto de Pandemias”, “Princípios Batistas, Discurso Relativização, Coerência e Vivência”, e, “Igreja e Política - Um Hiato Dolorido”, "Antologia de Verão/2023", "Antologia de Outono/2023', Vital Publicações; e, ainda, “A Cidadania Religiosa num Estado Laico: a separação Igreja-Estado e o Exercício da fé”, IAB/Editora PoD, e, “Desafios do Exercício da Fé no Ordenamento Jurídico Nacional”, IAB/Editora Essenzia; além do DVD - “Implicações Tributárias das Igrejas”, CPAD/CGADB; Instagram:@prof.gilbertogarcia; Editor do Site: www.direitonosso.com.br
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