Para o COI, o veto à “propaganda a menores de relações sexuais não convencionais”, imposta pelo governo da Rússia, não viola as regras da Carta Olímpica.

O Comitê Olímpico Internacional (COI), órgão responsável por gerir os Jogos Olímpicos, estaria “plenamente satisfeito” com a iniciativa da Rússia de banir qualquer publicidade que exiba conteúdo homossexual durante os próximos Jogos de Inverno 2014, a ser realizado em Sochi, sudoeste do país-sede.

De acordo com as últimas informações, o COI veiculou uma nota oficial na última quinta-feira (26) indicando que o veto à “propaganda a menores de relações sexuais não convencionais”, imposta pelo governo da Rússia, não viola as regras da Carta Olímpica.

A Carta Olímpica é o documento que implementa todas as normas que regem os fundamentos das Olímpiadas e uma cláusula antidiscriminatória que aparentemente abriria uma nova discussão, não contraria a legislação russa.

Para concluir a análise da questão, Jean-Claude Killy, diretor da Comissão de Coordenação do COI, relata que o órgão não pode interferir nas decisões do governo russo se as leis não interferem na realização dos jogos.

“O COI não tem o direito de discutir as leis do país anfitrião dos Jogos, por isso, a menos que violem a carta, estamos plenamente satisfeitos”, determinou o órgão após vários dias de discussão, de acordo com Killy.

Dmitry Kozak , vice-primeiro-ministro russo, responsável pelos Jogos de Sochi, apontou que a questão não envolve preconceito, mas se trata de uma forma de proteger as crianças de serem expostas de conteúdo homossexual.

“Nos termos desta lei, se as pessoas de orientação sexual tradicional difundem propaganda sobre sexo não tradicional para crianças, então também serão responsabilizados. Portanto, não se pode simplesmente falar de discriminação”, disse Kozak.

[b]Fonte: The Christian Post[/b]

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