Na semana passada, militantes fulani atacaram comunidades na Área de Governo Local de Bassa (LGA, da sigla em inglês), estado do Planalto, Nigéria. Eles destruíram plantações, queimaram edifícios e atiraram em moradores locais. Edward Egbuka, comissário de polícia do estado, disse aos jornalistas: “Houve ataques especificamente em Jebbu Miango na noite de sábado, 31 de julho, em que cinco pessoas foram mortas e cerca de 85 prédios queimados”.

Um porta-voz dos Nativos do Miango, Davidson Mallison, compartilhou com os parceiros: “Havia mais de 500 deles que vieram e então começaram a incendiar as casas de Zanwhra até Kpatenvie no distrito de Jebu Miango. Eles destruíram várias terras agrícolas e levaram animais e utensílios domésticos. Enquanto falo com você, as pessoas desta comunidade fugiram”.

Um parceiro local da Portas Abertas que vive na cidade de Miango compartilhou que a situação foi controlada no domingo, 1 de agosto. “A população local — a maioria cristã — perdeu muita coisa. É triste, mas agradecemos a Deus porque a situação está sob controle”, compartilha. Nas comunidades afetadas, mulheres e meninas carregavam pequenos sacos de roupas, enquanto meninos e homens guardavam as casas.

Nem o senador Dimka nem o comissário de polícia do estado disseram quem foi o responsável pelos ataques. No entanto, o presidente nacional da Associação de Desenvolvimento, Ezekiel Bini, disse ao jornal The Punch: “Os pastores de cabra fulanis atacaram novamente nosso povo ontem à noite. Esse ataque em particular foi mais devastador”. A onda de violência impactou e desestabilizou as comunidades cristãs, deixando-as traumatizadas e incapazes de cuidar das famílias.

O ataque ocorreu um mês depois que supostos militantes fulanis emboscaram o chefe distrital do Miango, Daniel Chega, que tinha acabado de voltar das reuniões de paz. Os homens armados se esconderam entre os animais e atiraram contra o veículo de Chega. O motorista conseguiu desviar o carro para longe dos atiradores e o chefe distrital não foi ferido.

Fonte: Portas Abertas

Comentários