Marcos Pereira, pastor da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias
Marcos Pereira, pastor da Igreja Assembleia de Deus dos Últimos Dias

Em uma nova reportagem do SBT para o programa Conexão Repórter, exibido na última segunda-feira (3), Roberto Cabrini mostrou o forte trabalho que o pastor Marcos Pereira exerce em meio ambientes de grandes dificuldades como prisões e favelas.

A reportagem também abordou sobre as acusações que o líder cristão sofreu há alguns anos.

O programa ainda mostra que os cultos realizados na sede de sua igreja permanecem lotados e os fiéis da Assembleia de Deus dos Últimos Dias continuam com a mesma reverência.

Logo no início da reportagem, é possível ver o trabalho de acolhimento que o pastor realiza com os ex-detentos. Um dormitório comporta mulheres que foram libertadas da prisão. Segundo Cabrini, todas elas têm um passado violento, como Priscila Jerônimo, de 25 anos, que já tem mais de 10 passagens pela polícia por roubo, assalto e tráfico.

“Eu roubava para satisfazer a minha vontade de usar droga. A minha família me abandonou, perdi a guarda da minha filha. Aí eu ouvi falar do trabalho do pastor Marcos, então vim para cá e tive oportunidade. Através desse trabalho consegui recuperar minha filha e agora eu vou me casar. Esse trabalho significa a minha vida, porque foi aqui onde eu recuperei a minha nova identidade”, disse a jovem.

Em outro quarto, Cabrini mostra 50 homens que dividem o mesmo espaço. De acordo com o jornalista, são pessoas que já foram bandidos, ladrões, assassinos, mas que foram recuperados.

A reportagem ainda mostra o Pastor Marcos invadindo um baile funk, interrompendo a festa. Muito respeitado, as pessoas recebem ele, que passa a ministrar o Evangelho no local. Sem qualquer dificuldade, o pastor circula livremente por meio das pessoas consideradas perigosas sem ninguém o impedir.

Os próprios “chefões” do tráfico não o barram. Ele ora pelas pessoas, sobe no palco, toma o microfone e inicia sua pregação. “Eu quero mudar esse baile”, diz. “A cocaína vai sair do teu nariz, a maconha vai sair da tua boca, porque eu entrei aqui em nome de Jesus”, ressalta o pastor.

Questionado pelo repórter sobre a acusação de ter se envolvido com o tráfico, o pastor responde. “A minha relação com o crime organizado e ir lá e tirar o traficante, o homicida e transformar ele. Inclusive eu tenho aqui pessoas dos anos 90 até a data de hoje que foram recuperadas. Essa é a minha relação com tráfico, transformar o traficante uma nova criatura”, pontuou.

Sobre a questão dos dízimos, ele diz: “Se o traficante se converter de tudo que ele fez de errado, pelo trabalho dele, ele tem essas coisas. Era o trabalho dele durante o período de engano e Deus não leva em conta o período de ignorância. Ele não vai jogar o dinheiro dele fora, como ele não jogou o corpo dele fora quando era traficante. Se ele congregar em uma instituição e quiser ofertar, nenhum líder pode negar”.

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Fonte: Guia-me

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