O Conselho Mundial de Igrejas (CMI), órgão que representa 352 Igrejas cristãs de mais de 120 países, manifestou profunda preocupação com a recente escalada da violência no Oriente Médio. Em um comunicado divulgado nesta terça-feira, 18 de março, a organização condenou o ataque mortal em Gaza, que pôs fim a dois meses de tréguas, e os ataques aéreos dos EUA no Iémen, que agravaram a instabilidade na região.
O documento, assinado pelo secretário-geral do CMI, Jerry Pillay, expressa solidariedade às vítimas e denuncia o sofrimento imposto a civis inocentes, incluindo mulheres e crianças. “Condenamos inequivocamente esta escalada de violência desnecessária, que levou a mais mortes e mais sofrimento”, declarou.
Como uma comunidade de igrejas comprometida com a justiça e a paz, o CMI apelou pelo fim imediato das hostilidades. A organização defendeu um compromisso renovado com o diálogo e a busca por soluções diplomáticas para os conflitos.
No caso específico do conflito israelo-palestino, Pillay enfatizou a necessidade de respeito ao direito internacional humanitário, garantindo a proteção de todas as pessoas, especialmente as mais vulneráveis.
Em relação ao Iémen, o secretário-geral alertou que “a ação militar não pode ser um caminho para a paz”, pois apenas agrava crises humanitárias e aprofunda ciclos de conflito. Ele reforçou que tanto o povo do Iémen quanto os habitantes de Gaza merecem segurança, dignidade e a oportunidade de viver sem medo e violência.
Folha Gospel com informações de 7 Margens