Evangélicos em igreja, na Coreia do Sul (Foto: Ilustrativa/Reprodução)
Evangélicos em igreja, na Coreia do Sul (Foto: Ilustrativa/Reprodução)

No próximo dia 27, domingo, os evangélicos da Coreia do Sul estarão unidos em oração e adoração ao Senhor em defesa dos ensinamentos bíblicos. A expectativa é que cerca de dois milhões de cristãos estejam envolvidos na iniciativa, que surge como uma resposta ao avanço de um projeto de lei progressista que busca legalizar o “casamento gay” no país. O reverendo Hyun-bo Son, líder da Igreja Segero, é o organizador da proposta.

Segundo ele, a mobilização representa uma oportunidade significativa para que as igrejas evangélicas da Coreia do Sul se unam em prol da defesa da verdade bíblica contra o relativismo moral presente na sociedade. Son acredita que figuras históricas do cristianismo, como o Apóstolo Paulo, Martinho Lutero e João Calvino, apoiariam essa mobilização dos cristãos, pois “a política e a religião não podem ser separadas” em questões que impactam a doutrina da Igreja, como o “casamento gay”.

O pastor Son enfatizou que a Igreja faz parte do sistema político do país. “Não podemos dizer que uma parte pertence à igreja e outra aos políticos. Quando os políticos estabelecem uma lei, as igrejas também estão sujeitas a ela e, portanto, são impactadas.”

De acordo com o líder religioso, a resposta dos cristãos é crucial para preservar os ensinamentos cristãos sobre família e sexualidade, especialmente diante das possíveis consequências que uma lei antibíblica pode ter sobre a liberdade religiosa no país. “Não odiamos homossexuais”, afirmou, acrescentando: “Não estamos tentando impor o que eles devem ou não fazer, mas se leis sobre o casamento gay forem aprovadas na Coreia, a Igreja Cristã não poderá defender suas crenças nem expressar suas opiniões.”

O Rev. Son também vê a influência do Ocidente como algo que contribui para a erosão dos valores cristãos na Coreia do Sul, que “é uma das poucas nações que não legalizaram o casamento gay dentro dos países da OCDE.” Ele mencionou o Canadá e outros países, onde há relatos de menores convencidos de que são trans e submetidos a procedimentos irreversíveis, sem que os pais tenham a oportunidade de participar da discussão.

Foi a preocupação com a possibilidade de enfrentar esse futuro que o motivou o pastor a mobilizar as igrejas coreanas para se oporem a uma recente mudança nas leis sobre casais gays. Desse modo, buscando impedir que o país tome o mesmo rumo que diversas nações ocidentais.

Fonte: Comunhão com informações The Christian Post

Comentários