As crianças filhas de cristãos perseguidos continuam no abrigo e estão em quarentena, na Colômbia
As crianças filhas de cristãos perseguidos continuam no abrigo e estão em quarentena, na Colômbia

Os projetos da Portas Abertas no México e na Colômbia foram impactados pela presença da COVID-19 nos países.

De acordo com o diretor executivo da base colombiana, as entidades religiosas do território foram proibidas de realizar reuniões pessoalmente.

Como consequência, as atividades em campo foram suspensas. No abrigo para crianças filhas de cristãos perseguidos, o trabalho começou com a assistência aos pais através do acompanhamento com mensagens de esperança e paz.

As 70 pessoas que vivem no local, entre funcionários, crianças e voluntários precisaram se adequar aos novos hábitos, como trocar imediatamente de roupa ao chegar da rua, lavar as mãos e evitar contato com outras pessoas.

“Um grande número de pessoas que vive em nosso centro vem de comunidades indígenas, e isso é algo que os torna vulneráveis à doença porque eles têm um sistema imunológico fraco e suas defesas são muito baixas”, disse o pastor à Portas Abertas.

De acordo com o líder, casos de pessoas com pneumonia estão sendo comuns há dois anos. Alguns foram graves, e o fato das vítimas terem sobrevivido foi um milagre para o médico que tratou os doentes.

Outra medida foi o envio dos voluntários para casa, onde aguardam autorização para o retorno. As aulas passaram a ser via internet e todos estão sendo estimulados a beber bastante água; já os que apresentam sintomas de gripe precisam ficar de máscara.

As visitas ao abrigo foram canceladas, a reunião regional da América Latina também, e as viagens da liderança da base da Colômbia e chegada de voluntários precisaram ser adiadas.

No México, a interrupção dos trabalhos também aconteceu gradualmente. Nas áreas rurais, os pastores e líderes de igrejas também estão em quarentena.

No estado de Chiapas, o Exército Zapatista de Libertação Nacional (EZLN) restringiu o acesso às áreas de controle antes mesmo do governo estadual emitir a ordem.

A restrição impediu que um líder cristão, que verifica informações sobre os projetos econômicos, conseguisse os dados necessários e apurasse as causas das prisões de vários pastores em Ocosingo. 

Fonte: Portas Abertas

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