Um menino de dois anos caiu em uma cisterna de uma igreja evangélica e morreu afogado nesta terça-feira (29), no bairro de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, segundo a família. O bisavô Heleno Silva afirma que ainda tentaram reanimar Matheus Charles da Silva, mas ele já estava morto.

[img align=left width=300]http://s2.glbimg.com/MTq_udsXp8CsbApWCS5nJk7iu0M=/s.glbimg.com/jo/g1/f/original/2015/09/29/cisterna-cajueiro-menino-morreu.jpg[/img]A cisterna estava coberta apenas por uma lona preta, o que teria facilitado a queda da criança. “Fiquei muito triste, quero justiça para o meu neto. Já é a segunda vez que essa igreja passa por reforma. Ele caiu porque só tinha um plástico em cima da cisterna, que é bem funda. Se tivesse algo sólido, ele não tinha caído”, afirma.

Os pais do menino tinham se mudado há menos de um ano de Xexéu, na Zona da Mata Sul do estado, para o bairro. “A mãe levou ele pra igreja, estava de cabeça baixa orando. Ele saiu sozinho da igreja, ninguém viu na hora. Ele deve ter escorregado no plástico e caído dentro da cisterna. Quando foi procurar, ele estava lá dentro. Ainda conseguiram fazer respiração boca a boca, mas não adiantou de nada”, aponta Regina da Silva, bisavó de Matheus.

Segundo Regina, outra criança quase se acidentou na mesma cisterna há uma semana, mas conseguiram segurar antes que caísse. “O pastor tinha que atentar mais para isso. Era para ter uma tábua, alguma coisa que impedisse de cair. Você acha que está pisando no chão mesmo, mas é só um plástico”, reclama a bisavó.

Pouco antes do acidente, Matheus tinha passado pela casa do bisavô. “Era um menino calmo, que a mãe dissesse ‘fica aqui’, ele ficava. Passou lá em casa, pediu ‘bença vô’, eu disse ‘Deus lhe abençoe’. Eu não sei, é uma coisa que não consigo explicar. Foi muito ligeiro”, afirma Heleno.

A família contou ainda que Matheus era o filho mais velho casal e a mãe está grávida, prestes a dar à luz o segundo filho. O corpo do menino foi encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML), no Recife. O enterro deve acontecer em Xexéu. A Polícia Civil vai investigar o caso.

[b]Fonte: G1[/b]

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