Apesar de a educação ser considerada pela maioria como uma base essencial para o futuro de qualquer criança, quando se trata da perseguição religiosa, essa é uma área particularmente perigosa. Crianças cristãs em 49 dos 50 países na Lista Mundial da Perseguição 2021 enfrentaram discriminação e assédio na educação.

“Jovens são apontados como diferentes, refletindo padrões sociais mais amplos na marginalização. O preconceito também aparece de forma explícita em forma de ensinamentos anticristãos, no isolamento de crianças e na forma como tratam jovens que creem em Jesus”, diz o relatório.

Às vezes, isso chega a um ponto em que são oferecidas sugestões duvidosas a crianças cristãs, como em duas escolas no Irã onde foi dito que elas deveriam participar de aulas islâmicas ou não voltar mais. Crianças e jovens também podem ser colocados sob pressão em atividades que contradizem sua fé ou ao serem denunciados.

Pontos de pressão na educação

Os três principais pontos de pressão para crianças e jovens cristãos estão relacionados a sua formação: discriminação ou assédio por meio da educação, proibição de cerimônias, ensinamentos e materiais cristãos e ser separado dos pais cristãos.

“Se uma criança pode ser impedida de crescer como cristã e ocupar papéis valiosos na sociedade, menor serão os recursos necessários para futuros agentes de perseguição com objetivo de remover a comunidade cristã, afinal ela já estará menor e enfraquecida nas futuras gerações. Crianças e jovens são alvos da perseguição com objetivo de impedi-los de integrar a igreja”, diz o relatório.

Outro relatório da Comissão sobre a Situação das Mulheres (CSW, da sigla em inglês), de 2018, afirmou que o problema quanto às violações de liberdade religiosa nas escolas é menosprezado.

“Enquanto as metas de desenvolvimento social incluem o compromisso de ‘não deixar ninguém para trás’, a falta de foco nas experiências de minorias religiosas significa que a discriminação com base em religião ou crença na área da educação não é plenamente reconhecida, entendida ou resolvida”, explica.

Fonte: Portas Abertas

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