Um cristão paquistanês da província de Punjab foi atacado, no dia 23 de março, por cerca de 150 muçulmanos. Ele foi agredido e torturado por ter supostamente profanado o Alcorão.
O ataque só terminou quando a polícia prendeu o cristão, acusando-o sob a seção 295 B do Código Penal, a chamada lei de blasfêmia, o que significa que ele pode ser condenado a prisão perpétua. Os agressores não receberam acusações.
De acordo com informações da organização protestante “Sharing Life Ministry”, Amanat Masih, de 50 anos, foi acusado de rasgar e queimar algumas páginas do Alcorão. Uma multidão então avançou sobre a casa de Amanat, arrastou o suposto profanador pelas ruas e o torturou.
A esposa do cristão, Zohera Bibi, queixou-se que “os muçulmanos levaram 50 mil rúpias (825 dólares) que eu tinha guardado para o casamento da minha filha”.
De acordo com o processo aberto pela polícia, Amanat confessou ter queimado as páginas sob conselho de Liaqat Ali, um “curandeiro” muçulmano, que também foi detido.
Atualmente, os dois estão presos na cadeia distrital de Sheikhupura.
Fonte: Portas Abertas