Igreja copta incendiada no Egito (Foto: Portas Abertas)
Igreja copta incendiada no Egito (Foto: Portas Abertas)

Há algumas semanas celebramos a Páscoa, uma das datas mais importantes para a comunidade cristã. Há nove anos, irmãos na fé no Egito pagaram o preço de celebrar a ressurreição de Jesus, quando num culto de Domingo de Ramos, militantes invadiram e mataram 49 pessoas e deixaram 110 feridos.

Esse não foi o único ataque de Páscoa que o país enfrentou. Em 2018, sete meninas e mulheres cristãs foram raptadas para serem forçadas a voltar ao islã. E desde então a data se tornou um período de tensão. Apesar da pressão no 38° país da Lista Mundial da Perseguição 2024, a coragem de seguir a Cristo e cumprir a grande comissão são evidentes.

“Minha esposa e eu, assim como nossas três filhas, aceitamos Jesus como nosso Senhor e Salvador há muitos anos”, conta um cristão de origem muçulmana que faz parte de uma igreja doméstica no Egito. Ele afirma que o ministério tem sido uma fonte de suporte e orientação para os cristãos locais na jornada de crescimento espiritual e transformação.

Igreja preparada para resistir

O cristão tem como propósito se preparar para ter condições de liderar a igreja doméstica a qual pertence. “O medo de falhar me afligia. Não via em mim as habilidades necessárias para liderar um grupo e efetivamente anunciar a mensagem da salvação para outras pessoas”, relata o cristão.

Apesar dos receios, ele ingressou recentemente em um dos treinamentos de líderes organizados por parceiros locais da Portas Abertas. Depois de completar o curso, o líder da igreja doméstica o convidou para liderar um grupo e, pela primeira vez, o sentimento no coração do cristão era de coragem. “Sou grato a Deus por ser capaz de liderar uma igreja doméstica e compartilhar com clareza a mensagem da salvação a outros cristãos de origem muçulmana”, ele acrescenta.

Essa é a realidade de muitas igrejas domésticas e de cristãos de origem muçulmana, ou seja, que deixam o islã para seguir a Jesus no Egito. Por isso, o apoio em oração e a capacitação de líderes para que consigam liderar as igrejas e encorajar cristãos recém-convertidos a permanecerem na fé em Jesus em meio à perseguição.

Fonte: Portas Abertas

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