A jornalista Sally Quinn era responsável pela seção religiosa do site do The Washington Post.
Responsável pelo editorial de religião do site do jornal americano The Washington Post, a jornalista Sally Quinn relatou que os comentários e emails mais maldosos que chegavam para a página eram de cristãos, que não apenas atacavam o que ela escrevia, como também eram cruéis com as pessoas citadas.
Entre alguns comentários, Quinn destaca que era comparada a uma garota de programa, além de mensagens que afirmavam que ela “estava indo para o inferno”. Ela aponta que tentou ignorar os comentários, mas suas ações tiveram pouco efeito.
“Um homem escreveu que esperava que eu sofresse um acidente de carro, que o tanque de gasolina explodisse e que eu queimasse viva. Ele se dizia um cristão temente a Deus, e constatou que eu, obviamente, não era uma”, resume ao narrar uma das situações.
Para desvendar o que poderia levar ao desvio de um padrão mais comum dos cristãos, que é de conduta mais respeitosa, a jornalista discutiu com teólogos, pastores e estudiosos que estejam mais a par do que seja a raiz deste comportamento.
No entanto, apesar de investir no debate, Quinn não obteve uma boa resposta. Algumas suposições concluem que talvez ajam assim porque “compraram a noção popular de que os cristãos são as novas vítimas religiosas” dos EUA, ou porque estão frustrados como cristãos e precisam de um lugar para liberar seus lados sombrios.
Dentro das circunstâncias, Quinn observa que pôde perceber um vazio no título de “cristão”, considerando que há “uma grande diferença entre ser cristão e seguir os ensinamentos de Jesus”. Para ela, as duas coisas podem ser pólos completamente opostos.
E ao relatar se outros grupos religiosos haviam feito ofensas, Quinn consta que judeus, muçulmanos, hindus e budistas jamais a atacaram, e o único grupo que a usava como alvo eram os ateus, a quem ela se refere como “desdenhosos, injuriosos e condescendentes”.
[b]Fonte: The Christian Post[/b]