Cristãos são perseguidos em Mianmar (Foto: Portas Abertas)
Cristãos são perseguidos em Mianmar (Foto: Portas Abertas)

Há um ano e cinco meses, a junta militar tomou o controle de Mianmar. Desde então, guerra civil, deslocamentos, violações dos direitos humanos e medo continuam a pairar sobre o país onde os cristãos têm enfrentado desafios diariamente.

Muitos cristãos estão enfrentando estresse emocional por causa dos assédios dos militares e pelos desafios da vida como refugiado. Os ataques levam muitos a deixarem suas casas e empregos para trás para sobreviver. O trauma dos assassinatos e dos conflitos que eles testemunharam também deixa marcas. Pastores enfrentam o desafio de pastorear os cristãos nesse momento.

A cristã Mei*, uma parceira local, tem ajudado cristãos deslocados e compartilhou: “Há muitos deslocados e refugiados no país. Alguns deles não conseguem compartilhar nada. Estão tão fechados emocionalmente que é difícil se aproximar e ajudá-los. Quando nos sentimos sobrecarregados, como cristãos, encontramos renovo na palavra de Deus e mantemos a esperança nas promessas do Senhor. Mas algumas pessoas não conseguem ver isso e escolheram procurar na bebida o consolo para os seus corações, destruindo suas vidas”.

O parceiro local, pastor Koo*, disse: “Muitas pessoas na região onde eu pastoreio estão enfrentando traumas diariamente. Essa situação afetou os cristãos, sua alma e a saúde física também. Muitos deles estão desencorajados e frustrados, precisando de aconselhamento”.

Recentemente, um treinamento de aconselhamento para líderes foi organizado por parceiros da Portas Abertas para ajudar pastores e líderes a encorajar e orientar os cristãos quando procurarem ajuda. Os irmãos na fé perseguidos em Mianmar precisam da oração e do apoio da igreja global nesse momento desafiador.

*Nomes alterados por motivos de segurança.

Ajude os cristãos perseguidos 

Por causa da perseguição, cristãos perdem suas casas, Bíblias e até mesmo a saúde emocional. Com uma doação, você apoia projetos da Portas Abertas que buscam suprir as necessidades mais urgentes de cristãos perseguidos em mais de 60 países.

Fonte: Portas Abertas

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