Bandeira do Líbano (Foto: Canva Pro)
Bandeira do Líbano (Foto: Canva Pro)

Desde o ataque por meio de um pager e walkie-talkies, na terça-feira desta semana (17), o povo libanês se sente em meio a um filme e a região aguarda apreensiva o que acontecerá a seguir. O incidente matou e feriu milhares de membros do grupo Hezbollah no Líbano e na Síria. O grupo é conhecido por ser aliado ao Irã e ao Hamas – grupo que controla a Faixa de Gaza e foi responsável pelo ataque de mísseis a Israel em outubro de 2023.

A equipe da Portas Abertas no Líbano está bem e a salvo, graças a Deus. Mas as pessoas de diversas partes do país descrevem o atentado como “inacreditável” e “parecido com um filme”. Repentinamente, as pessoas se viram lançadas ao chão, feridas, sem saber o que estava acontecendo. E a tensão na região, crescente desde a guerra entre Israel e Hamas, continua a aumentar.

A região carece urgentemente das orações da igreja brasileira. A ameaça de que o conflito entre o Hezbollah e Israel se agrave preocupa a comunidade internacional. Além disso, a população libanesa vive com medo há tanto tempo que a possibilidade de uma nova guerra a qualquer momento é devastadora.

O dever de orar

Em resposta aos ataques, o Hezbollah alegou que fará um “ajuste de contas com severas punições”. “Se a situação fosse descrita em um livro ou em um longa-metragem, as pessoas achariam que se trata de ficção científica”, conta um parceiro da Portas Abertas no Líbano.

Nesses momentos, pode ser difícil saber o que fazer. Mas, como cristãos, sabemos como agir: devemos orar. Podemos clamar a Deus pelo fim da violência no Oriente Médio e para que as vítimas do conflito encontrem refúgio, sustento e refrigério em Cristo.

Em conversa com parceiros no Líbano e cristãos perseguidos no Oriente Médio, recebemos quatro pedidos de oração. Primeiramente, “a incerteza aflige o nosso coração. Aquilo que não podemos prever, mas que revela o ar pesado e tenso. O Hezbollah culpa Israel e prometeu retaliar o ataque, enquanto isso, as tropas israelenses se posicionam na fronteira com o Líbano”, conta um parceiro no Líbano.

Em segundo lugar, ore pela paz que só Jesus pode trazer. “Uma solução política é buscada há décadas. Apesar de muitos cessar-fogo, a nova tensão pode tornar o relacionamento entre os países no Oriente Médio ainda mais instável. Um cristão em Israel contou que o atentado no Líbano tem potencial de ser usado contra os seguidores de Jesus. Vida e morte, guerra e paz, amor e ódio são assuntos complexos que sem a sabedoria do pai não podem ser resolvidos. Confiamos que não será pela nossa vontade, poder ou habilidades, mas pelo Espírito do Senhor que a paz será restaurada. Ajude-nos, Senhor”, acrescenta um cristão perseguido em Israel.

Clamor pelas vidas inocentes

Um cristão nos Territórios Palestinos pede que oremos com ele as seguintes palavras: “Pai celeste, Deus de misericórdia, clamamos ao Senhor para olhar pela terra e curar o Oriente Médio. Muitas pessoas inocentes foram mortas e muitas outras estão sofrendo. O Senhor, apenas o Senhor, é nossa esperança, nosso refúgio a quem podemos buscar todos os dias. Clamamos ao Senhor, ouça nossas orações. No precioso nome de Jesus nós oramos”.

Na Síria, um líder cristão compartilha que “por causa da situação assustadora nos países vizinhos, as pessoas estão ainda mais inclinadas a deixar a região. A falta de segurança ameaça nossas vidas e nosso futuro, especialmente das igrejas locais que atuam como Centros de Esperança”.

O povo sírio também teme o avanço das ações militares no país. A falta de segurança já se tornou comum para a nação, mas a pressão crescente nesse momento e o cansaço após tantos desafios, como os terremotos em 2023, tornam ainda mais difícil superar mais um momento de medo, outro banho de sangue causado pela guerra.

“Orem pela segurança e pela paz no Oriente Médio. Ore por proteção das vidas inocentes que não têm responsabilidade pelo que está acontecendo e por sabedoria para as autoridades responsáveis pelas decisões para que o terror tenha fim e a situação se acalme”, conclui o cristão sírio.

Fonte: Portas Abertas

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