A situação dos cristãos já era crítica no Afeganistão antes do Talibã tomar o controle do território. Eles já viviam a fé cristã em segredo há gerações, porém, o contexto dos seguidores de Jesus no país piorou. Muitos conseguiram fugir, mas outros como Saad* e Fatimah* decidiram ficar e ser luz, mesmo correndo risco de morte.

Há 40 anos, a família de Fatimah vive a fé em segredo no Afeganistão. “A dor de viver para Jesus e arriscar tudo para segui-lo não é novidade. Nem para mim e nem para meus avós que também viveram para ele e o seguiram”, afirma a cristã.

Há pouco tempo, as crenças da família foram descobertas pelos jihadistas e agora o nome deles integra uma lista do Talibã. Isso indica que a casa deles pode ser invadida a qualquer momento, e os cristãos correm risco de serem agredidos, sequestrados, presos e até mortos.

De acordo com Saad, outros cristãos secretos foram expostos e exterminados pelos jihadistas. “Alguns de nós foram mortos, sequestrados e outros desapareceram. Parece que vivemos o dia seguinte de uma catástrofe em massa”, explica. Porém, os seguidores de Jesus encontram maneiras de saber como os irmãos na fé estão e se precisam de algo.

A igreja afegã precisa do apoio dos cristãos espalhados pelo mundo e a primeira coisa que eles pedem é oração, para que sejam fortalecidos no Senhor. Em seguida, clamam para que os irmãos na fé não deixem de falar de Jesus e encontrar uma maneira de fortalecê-los nesse tempo difícil. Leia a matéria completa na Revista Portas Abertas de fevereiro.

*Nomes alterados por segurança.

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Fonte: Portas Abertas

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