Os cristãos na Argélia pedem oração pelo pastor Rachid Seighir e pelo funcionário dele na livraria, Nouh Hamami. Ambos aguardam uma sentença do tribunal para o dia 30 de maio.
O “crime” cometido por eles foi vender livros cristãos que podem “agitar a fé dos muçulmanos”. Em 27 de fevereiro, eles também foram considerados culpados por “proselitismo” religioso, isto é, compartilhar a mensagem de Cristo com outros.
Há uma lei argelina que obriga as igrejas a ter uma autorização especial para cultos não muçulmanos e criminaliza “a produção, o armazenamento ou a disseminação de documentos impressos, audiovisuais ou qualquer outro meio com a intenção de abalar a fé de um muçulmano”.
O pastor Rachid dirige uma igreja em Oran (LOratoire) e também é proprietário de uma livraria. A polícia invadiu o local em setembro de 2017 e encontrou livros cristãos, Bíblias e máquinas de impressão.
O líder cristão e o vendedor Hamami foram condenados a dois anos de prisão e multados com o valor de 3.745 dólares, cada um. O último apelo dos cristãos foi no dia 16 de maio.
A Argélia ocupa a 24ª posição na Lista Mundial da Perseguição, e os cristãos locais são impedidos de cultuar sem uma licença específica, são hostilizados pela comunidade e os ex-muçulmanos têm as liberdades limitadas, o que dificulta a expressão da opinião deles em público.
Fonte: Portas Abertas