Cristãos indianos protestaram em frente à casa do ministro de assuntos internos, Amit Shah, em Nova Deli. O motivo principal foi o crescimento da violência contra eles.
No dia 30 de outubro, a minoria religiosa também apresentou um memorando exigindo que o governo abandonasse os planos de aprovar o Projeto Nacional de Liberdade Religiosa, mais conhecido como “lei anticonversão”.
A liberdade religiosa está prevista na Constituição da Índia, mas oito estados ainda permitem a conversão forçada, e o partido nacional hindu utiliza diversas leis para pressionar as religiões minoritárias.
De acordo com os membros, os cristãos atraem os pobres com comida, dinheiro e perspectivas de educação, e as pessoas acabam se convertendo ao cristianismo. Mas não há evidência de que essas acusações sejam reais.
Desde 2014, com o partido nacionalista hindu Bharatiya Janata (BJP) no poder, o cerco tem se fechado para os cristãos no país. Apenas no primeiro trimestre de 2018, o número de ataques violentos aos seguidores de Jesus foi igual ao número de investidas em 2015.
Dez dias antes do protesto, alguns videntes e líderes do partido do governo promoveram um evento para que 500 dalits e povos tribais retornassem à antiga fé. O objetivo maior é transformar a Índia em uma nação hindu.
Durante a visita de Sam Brownback, embaixador geral para liberdade religiosa dos Estados Unidos, o ministro de assuntos de minoria da Índia, Mukhtar Abbas Naqvi, negou a gravidade dos ataques contra os cristãos.
Segundo o político, a Índia deveria ser considerada um paraíso quando o assunto for intolerância religiosa. Ele reiterou que os ataques são incidentes criminosos, não merecendo assim uma atenção internacional.
Desde a infância, os cristãos indianos são rejeitados, violentados, agredidos e até mesmo mortos por causa da fé.
A Portas Abertas promove a Campanha Global Índia para encorajar as crianças a permanecerem na caminhada com Cristo.
Com uma doação é possível fornecer itens básicos e estudos bíblicos, assim elas podem crescer fortes e resilientes à perseguição.
Fonte: Portas Abertas