Um grupo de cristãos foi preso e eles tiveram de passar por uma intensa bateria de interrogatórios na província de Guangdong, no sul da China, durante o qual as autoridades pediram que eles confessassem que haviam participado de um “culto maligno”. A falsa acusação aconteceu devido as reuniões que os seguidores de Jesus realizavam em casa para orar e ler a Bíblia.
[img align=left width=300]https://thumbor.guiame.com.br/unsafe/840×500/smart/media.guiame.com.br/archives/2017/06/20/2122383131-ruan-haonan.png[/img]No dia 12 de junho, as autoridades perseguiram Ruan Haonan, um membro da Igreja Fengle que realiza encontros cristãos em sua casa e o levaram a força para a delegacia de polícia. Lá, eles o questionaram e tentaram forçá-lo a confessar que participava de atividades de culto. Quando ele recusou, os oficiais o prenderam e o transferiram para um centro de detenção.
Além disso, os funcionários o impeliram a assinar uma transcrição do interrogatório no dia 13 de junho, por volta das quatro horas da tarde.
[b]Invasão[/b]
Mas, ainda no dia 12, funcionários invadiram a casa de Ruan, que os membros da Igreja Fengle também conhecem como “Mengai House”. De acordo com um homem identificado como Li, ninguém estava realizando um culto no momento da invasão, mas as autoridades saquearam a casa e confiscaram várias Bíblias.
Mais tarde naquela noite, a esposa grávida de Ruan, Luo Caiyan, foi tirada de sua casa. Ela foi libertada no momento em que seu marido foi transferido para o centro de detenção. A polícia se recusou a fornecer a seus familiares os documentos legais.
Além disso, a irmã de Luo e a esposa de Li também foram levadas sob custódia e interrogadas. Apesar de nunca mencionar nenhuma atividade de culto, os cristãos foram forçados a assinar um documento dizendo que participaram de um culto maligno.
Os cristãos perseguidos na China têm suas histórias sobre abusos, como os membros da Igreja Fengle. É preciso nos solidarizar com os cristãos perseguidos e promover a liberdade religiosa, os direitos humanos e o Estado de Direito.
[b]Fonte: Guia-me[/b]