A realidade dos cristãos secretos é muito comum em países islâmicos da Ásia Central. Eles são, principalmente, convertidos de outras crenças e por causa de ameaças, precisam manter em segredo a nova fé.
Viver assim significa não poder cultuar todos os domingos em edifícios tradicionais de igreja. É preciso se reunir em lugares que não chamem a atenção. Nesses países, a igreja é tão escondida que a maioria das pessoas não sabe que ela existe.
Em países muçulmanos, os cristãos costumam se reunir às sextas, dia em que os islâmicos vão à mesquita para fazer as orações. Uma família cristã recebe algumas pessoas em casa, mas se um estranho chegar, a reunião se torna uma refeição ou uma festa.
Os locais e horários dos encontros podem mudar a cada semana, tudo para evitar chamar atenção. Muitas vezes é mais seguro para o grupo se reunir em lugares públicos, como uma casa de chá ou uma cafeteria.
A conversão ao cristianismo é considerada em vários países da Ásia Central uma traição às normas e valores da cultura dominante. Para evitar a desonra ou vergonha, os cristãos evitam revelar a nova fé. Caso a família ou a comunidade descubram, nossos irmãos podem ser mantidos sob prisão domiciliar, pressionados a voltar ao islamismo ou agredidos.
A Portas Abertas ajuda os cristãos secretos a viverem de forma mais profunda com a distribuição de Bíblias e literatura cristã, discipulado e treinamento bíblico.
Com a sua contribuição, esses irmãos se tornam mais fortes, podendo influenciar toda a comunidade e discipular novos convertidos.
Fonte: Missão Portas Abertas