Durante o mês de jejum muçulmano, o Ramadã, a pressão sobre os cristãos secretos da Arábia Saudita é ainda maior. O cristão Ahmed* é do país que abriga os dois lugares mais sagrados do islã: Meca e Medina.
Na Arábia Saudita, o país literalmente para cinco vezes ao dia; todo o comércio e escritórios do país fecham para as orações muçulmanas. Mas, no Ramadã, a influência da sharia (conjunto de leis islâmicas) é ainda mais tangível; os sauditas trabalham apenas até metade do dia durante e ninguém (nem mesmo estrangeiros de outras religiões) podem comer ou beber em público.
Para os poucos cristãos sauditas, o Ramadã é um tempo mais intenso de confrontação com a família que, na maioria das vezes, não sabe sobre sua nova fé. Especialmente no mês do jejum, todos os sauditas devem se dedicar à oração e jejum, então os cristãos se sentem pressionados a agir como muçulmanos na frente de seus familiares.
Ahmed era um estudante do islamismo quando conheceu Jesus. Devido ao seu grau de conhecimento, a família pede que ele dirija as orações em casa – uma situação “desconfortável e constrangedora” para ele, em suas próprias palavras. Para ele, o Ramadã é muito mais um evento cultural agora. Ele tenta evitar ir a mesquitas, mas quando tem que ir, ele segue o modo de orar muçulmano, mas secretamente ora em nome de Jesus.
Os sauditas convertidos ao evangelho têm que ser muito cuidadosos em compartilhar sua fé. Isso seria visto como vergonha para a família, gerando uma possível expulsão da comunidade, prisão e até morte para limpar a honra da família. Por causa dessa pressão, muitos cristãos deixam o país. Ore pelos cristãos ex-muçulmanos da Arábia Saudita, país que está no 12º lugar na Lista Mundial da Perseguição 2018. Clame para que sejam firmados no evangelho, sabendo que nada pode separá-los do amor de Deus.
*Nome alterado por segurança.
Fonte: Missão Portas Abertas